Pesquisar este blog

segunda-feira, 29 de março de 2010

Olha, registra, repete.

Minha mãe sempre disse que "a melhor forma de ensinar é através do exemplo" ou seja, aquele papo do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" nunca rolou com ela. Essa postura me fez desenvolver um profundo respeito por minha mãe e uma confiança muito grande na palavra dela. Eu sabia como ela conduzia as coisas, podia até não gostar na hora - faz parte da relação entre pais e filhos a eterna discordância em alguns pontos - mas sentia segurança nisso.
Lembrei muito disso ontem, porque recebi um vídeo através de um grupo que participo e hoje encontrei o mesmo vídeo no Nhoc e no Comer para Crescer.
Acredito que outros blogs também tenham publicado porque o tema é importante demais para não ser comentado.

Exemplos.

Exemplos bons, exemplos ruins.

Exemplos negativos, exemplos positivos.

Nunca existirão exemplos "neutros".

Especialmente falando de crianças, que são como pequenas esponjas ávidas por absorver toda a informação possível, como se fosse uma tentativa de recuperar o tempo em que suas capacidades cognitivas ainda eram limitadas pelas sua existência na forma de bebê.
Não pude deixar de pensar em quantas coisas serei um modelo para a minha filha e o quanto eu preciso melhorar muito como ser humano para ela e por ela.
Quero muito que um dia a minha filha lembre dos meus bons exemplos, assim como eu lembro os da minha mãe.

quinta-feira, 25 de março de 2010

10 meses

E ela fez dez meses!

Dez meses onde muitas vezes pensei (e penso) que ela merecia uma mãe muito melhor do que eu.
Dez meses maravilhosamente caóticos onde mergulhei de cabeça na aventura da maternidade, sem usar colete salva-vidas ou bóia.
Dez meses andando muitas vezes perdida tendo como único guia a minha intuição.
Dez meses onde descobri partes de mim que desconhecia.
Dez meses onde duvidei de mim muitas vezes e fui em frente por ela.
Dez meses onde só vejo crescer um amor avassalador dentro do meu peito.
Dez meses onde muita coisa de repente passou a fazer sentido.
Dez meses onde muitas outras coisas perderam totalmente o sentido.
Dez meses acompanhando cada passo dessa criaturinha que um dia já viveu dentro de mim.
Dez meses aprendendo muito mais com ela do que ela comigo.
Dez meses agradecendo todos os dias por ter sido escolhida por ela.
E dez meses em que me pergunto como pude viver tanto tempo sem tê-la na minha vida?

E definitivamente, dez meses que passaram rápido demais.



Parabéns Alice. Por tudo, por você.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mais um post no estilo maternidade investigativa...

Se tem um tipo de lugar que apesar de saber da existência eu nem imaginava como era, não tinha a menor curiosidade em conhecer e, para falar a verdade, sentia um certo desconforto em pensar no aroma que certamente impregnava o ar era com certeza o fraldário.
Fraldário para mim sempre foi sinônimo de lugar fedendo a xixi e coisa pior, criança berrando chorando, mães perdidas entre fraldas, cremes para assaduras e lenços umedecidos.

Bom, isso foi até eu virar uma dessas mães.

A parte do xixi e coisas piores muitas vezes é real (mas depois que a gente é mãe isso fica tão irrelevante...).
A parte das fraldas, cremes e lenços também é real.
Já a parte das crianças/bebês chorando não é regra, mas acontece (depois que a gente é mãe também acha isso irrelevante e compreende que faz parte da vida, ué!).

Mas o que realmente me surpreendeu foi o quanto uma rápida passada num simples fraldário pode ser divertida ou no mínimo instrutiva.
Sim, porque naqueles momentos em que nós, fêmeas com crias, estamos ali todas juntas dividindo o mesmo espaço é natural que estabeleçamos algum tipo de comunicação.
Eu nem sempre fui das mais falantes (com estranhos, veja bem) mas depois que passei a ser uma, digamos assim, assídua freqüentadora de fraldários e afins de repente me descobri uma pessoa muito sociável.

Nunca pensei que trocaria receitas de chás e papinhas com mamães que nunca vi na vida. Nem que conversaria sobre amamentação e daria dicas sobre translactação. Que iriam me falar onde achar um lugar que fizesse legumes cozidos para alimentar a cria num momento de aperto dentro de um shopping. Ou ainda que receberia uma boa indicação de lugar onde vende itens de segurança doméstica para bebês por preços mais acessíveis.  Tampouco imaginei que me chocaria com alguns comentários que ouviria apenas por estar ali no momento (e sem participar) do assunto (sim, o lado ruim também existe, outra hora comento).
Mas no geral a experiência foi sempre positiva e a Alice agora que já interage com outras crianças (e adultos!) já tem feito muitas amizades assim.
Desde que comecei a precisar usar os fraldários, me tornei uma curiosa pelo assunto, admito.
Quando estou em algum lugar onde não conheço o dito, mesmo que não esteja precisando usar vou lá espiar para, sabe como é, ter uma idéia.
Com isso vi que nem tudo (mesmo!) são apenas flores e a realidade é que são poucos os lugares minimamente equipados para dar aquele necessário e providencial apoio para as mamães. E isso, quando o local em questão tem um espaço assim porque a maioria de restaurantes e locais públicos parecem esquecer que existem mães com filhos pequenos.

E depois ainda reclamam quando trocamos uma fralda em público. Pô!

Ainda tenho muitos fraldários para visitar (hehehe) mas por enquanto seguem as minhas impressões sobre os que já vi/usei.

Shopping Iguatemi – Ótimo. Foi o primeiro fraldário que entrei na vida e confesso que acabo usando como base para comparação com os outros. Limpo, grande, arejado e organizado. Tem diversos trocadores (bancadas) com forros higiênicos que as atendentes estão sempre atentas para substituir depois de higienizar tudo com álcool gel. Tem quatro poltronas para amamentação, pia com chuveirinho para limpar estragos maiores, microondas, água filtrada disponível, cadeiras de papá e mesinhas de apoio.
Ali nesse espaço também é possível pegar emprestado carrinhos para circular pelo shopping e utilizar o banheiro familiar.
É disponibilizado fraldas em todos os tamanhos, lenços umedecidos, pomada para assadura e algodão. E as atendentes são na maioria muito simpáticas.

Shopping Total –  Sem comentários. Um dos piores que já vi e infelizmente precisei usar. O fraldário é um cubículo do tipo sobra de espaço, ao lado do banheiro masculino. Na porta já dá para sentir um cheiro de xixi (e não é de bebê, éca). Apertado, abafado, com aspecto de sujo. Tem uma poltrona para amamentação que fica na frente da porta (minúscula) de entrada, ou seja, quem entra no banheiro masculino te enxerga de peito de fora (não que eu me importe com isso, amamento em qualquer lugar e não estou nem aí mas é  uma falta de respeito, né?). Não vi nenhuma atendente para auxiliar ou prestar informações. Vi algumas fraldas fora da embalagem largadas em uma prateleira acima da pia e um tubo de pomada de assaduras aberto e melecado. Sem exagero, não cabem dois adultos lado a lado dentro do lugar. E os locais para troca não tinham nem um forrinho macio, eram duros mesmo. Detestei, achei um tremendo desrespeito um shopping daquele tamanho não se preocupar com essa parcela de público que consome, e muito! A primeira (e última) vez que fui lá (no fraldário) foi em setembro/outubro de 2009, de modo que ele pode ter sido reformado (tomara!).
A alternativa para quem estiver por ali  e precisar trocar seu bebê é o banheiro feminino da parte mais nova. Lá tem um daqueles trocadores acoplados na parede que abre e fecha. Não é a melhor coisa do mundo mas pelo menos quebra o galho num momento de desespero.

Shopping Praia de Belas -  Razoável. Limpo e ventilado, mas não é muito espaçoso. Tem diversos trocadores mas não vi forro higiênico em nenhuma das vezes que fui. Tem microondas, água filtrada e duas poltronas de amamentação coladas uma na outra. Disponibiliza fraldas, lenços umedecidos e pomada para assadura (a atendente pergunta se vamos precisar quando entramos). Cabe ressaltar que nos dias que estive lá a atendente foi muito solícita e simpática.
O shopping também empresta carrinhos, mas eles ficam num quiosque no térreo, bem longe do fraldário.

Shopping Moinhos –  Razoável. Pequeno porém limpo. Quando entramos a atendente também pergunta se vamos precisar de fraldas de algum tamanho, lenços umedecidos ou pomada para assaduras. Tem microondas, água filtrada e uma poltrona para amamentação. Possui apenas uma bancada para as trocas, forrada com papel descartável.. O shopping também empresta carrinhos, ficam perto do fraldário.

Rua da Praia Shopping –  Não tem fraldário ou não encontrei. De qualquer maneira não há indicação ou placa sobre isso.

Centro Comercial João Pessoa –  Idem ao Rua da Praia.

5ª Avenida Center – Idem ao Rua da Praia e João Pessoa.

Barra Shopping Sul –  Ótimo. O fraldário é amplo, ventilado e muito limpo. Possui diversas bancadas/ trocadores, água filtrada, microondas e também disponibiliza fraldas, lenços umedecidos e pomada para assaduras. Tem duas salinhas reservadas e espaçosas para amamentação e alimentação, se eu não me engano com duas poltronas cada uma.
O único porém é que tem um aviso na entrada solicitando que os papais esperem no saguão, com certeza para as mamães se sentirem mais a vontade.
Não sei se concordo com isso porque já vi muito pai trocando fraldas sozinho enquanto a mãe possivelmente estava em alguma loja. Mas por outro lado também já vi muito papai dando uma de papagaio de pirata, ocupando espaço num fraldário cheio de mamães (algumas claramente constrangidas na hora de dar o peito para seus filhotes).
Como eu já disse, eu não tenho nenhum problema com isso (tirar o peito para fora em qualquer lugar e dar para a Alice) mas algumas mulheres gostam de fazer da amamentação um momento mais reservado e não vejo nenhum problema nisso, é uma questão muito pessoal.
Acho que o fraldário do Barra Shopping poderia permitir a entrada dos papais quando estão sozinhos, até porque as salas de amamentação são separadas dos trocadores e bem reservadas.  Alguém sabe me dizer se é assim?
O ponto negativo é que o shopping (ao menos até o ano passado) não emprestava carrinhos e sim alugava. Estive lá semana passada mas levei o carrinho da Alice e nem lembrei de averiguar isso. Alguém poderia confirmar essa informação?


E se por acaso alguma leitora (ou leitor) souber de algum restaurante legal onde tenha um fraldário bacana, que não deixe a gente no aperto na hora da fralda suja não se acanhe, fala aí!!




* Imagem: banco de imagens do Google.

terça-feira, 23 de março de 2010

E vai ser chá de quê? De fraldas, ora!


Já que o post anterior foi sobre fraldas, nada mais justo que eu agora falar sobre chá...de fraldas!
Em muito lugares as pessoas chamam esse evento de “chá de bebê” mas aqui no RS é chá-de-fralda mesmo (tem tambem o chá-de-panela, chá-de-lingerie, chá-do-que-você-quiser...).
Tradicionalmente é um encontro/festinha onde somente mulheres participam e a vítima grávida é totalmente avacalhada participa de brincadeiras sem graça variadas.
Confesso que esse tipo de coisa nunca foi a minha praia e esse negócio de segregar o sexo masculino me parece assim...antiquado?
Pois então quando chegou a minha vez, de cara já decidi que faria algo diferente.
Obviamente recebi críticas (“Como assim? Desse jeito não é o tradicional, não é convencional!!”) mas ignorei todas porque a barriga era minha e a festa também, logo podia fazer do jeito que eu preferisse, né?

Pois é amores, mas eu nunca fui tradicional para nada e absolutamente nada na minha vida jamais foi assim...convencional.

Além disso, não vi nada demais em querer a presença do maridão, de amigos queridos do sexo masculino, pai, padrasto, sogro, cunhado...
E não vi nada demais mesmo em NÃO querer ser vítima de brincadeiras que acho de extremo mau gosto participar das tradicionais brincadeiras de risque e rabisque a grávida ou pinte e borde na barriga alheia (como vocês acharem melhor).

Decidido isso e comunicada minha decisão aos mais chegados e família, tive a ideia de fazer a festa com tema.
Então...a minha filha se chama Alice, eu AMO o desenho da Alice no País das Maravilhas e isso foi uma escancarada inspiração para a escolha (ao menos para mim!)do nome dela. Estava decidido o tema.
Elaborei um convite simples mas original, com um texto onde ficava subentendido que ninguém faria a minha barriga (muito menos a minha cara) de lousa ou tela de pintura impressionista.
Passei uns bons 15 dias preparando as coisas todas, leia-se a decoração. Confesso que lá pelas tantas me deixei levar pelo entusiasmo da criatividade e me foquei demais nos enfeites e esqueci um pouco da parte prática (ai, ai, ai...). Mas que ficou lindo, ah isso ficou!
Como a festa foi no final de março eu imaginava que estaria um clima mais fresco, propício para chás quentinhos deliciosos, de maneira que não me preocupei em gelar as bebidas previamente. Vacilei muito porque acabou sendo o final de semana mais quente do mês de março.
A montagem da decoração também tomou muito mais tempo que eu imaginava e se não fosse uma grande amiga (Lully valeu muito, obrigada alemoa!) que chegou cedo e deu aquela força teria sido bem pior o atraso com as coisas todas. Também preciso agradecer para o Rafa, meu amorzão que encheu 200 balões no sopro (e ainda ajudou a servir os comes e bebes) e a minha mãe, que ajudou a receber os convidados enquanto eu estava me arrumando.
Mas no final da história o chá foi muito legal. Mas foi também muito, eu disse MUITO cansativo, afinal eu já estava com 33 semanas de gravidez e a correria não foi pouca. As fotos ficaram lindas, a decoração ficou linda e eu revi amigas que não via há tempos. Foi uma grande surpresa a quantidade de gente que apareceu!!!
E como se não bastasse todo o carinho e os agradinhos que eu recebi de todo mundo, ainda teve a parte das fraldas! Gente, nós ganhamos MUITAS fraldas. Na hora de vir para casa quase precisamos fazer duas viagens com o carro, sério! A coisa rendeu tanto que só fomos comprar fraldas quando a Alice fez 9 meses e só porque ela passou dos 9kg e começou a usar tamanho G (no chá eu só pedi fraldas tamanho M). Ainda sobraram pelo menos uns 7 pacotes de fraldas boas, devidamente presenteados para gravidinhas amigas.


OBS: Também fizeram um chá de fralda na empresa do Rafa, mas foi bem menor e era um chá para ele...eu fui só como convidada (rsrsrsrs). Nesse a gente sugeriu fraldas no tamanho P. Ganhamos tantas que também sobraram uns quatro pacotes.


Mas hoje quando penso no meu chá, além das boas recordações lógico, também lembro das lições que aprendi:

1. CONTE SEMPRE COM O INESPERADO. Essa é definitiva e sem dúvida a mais importante de todas. Então se você se programou para fazer tudo até as 15horas, tente adiantar uma hora. Acredite, SEMPRE existe algo urgente e de última hora que pode roubar preciosos minutos e atrasar tudo.

2. PEÇA AJUDA. Isso é meio óbvio mas nem sempre a gente lembra. Depois de saber com certeza quem irá te ajudar, defina claramente quem fará o quê. Eu não fiz isso e acabou que no dia “todo mundo achava que alguém ia fazer ou já tinha feito”. Não tem como dar conta de tudo e lembrar isso pode evitar uma corrida estressante ao supermercado mais próximo para buscar as bebidas e o gelo que todo mundo pensou que alguém já tinha buscado. Captou?

3. SE POSSÍVEL, DEIXE O SALÃO PRONTO NA VÉSPERA. E poupe a si e aos que estiverem te ajudando pelas razões que estão no item 1.

4. SE POSSÍVEL, GELE AS BEBIDAS DE VÉSPERA, JÁ NO SALÃO. Pela mesma razão anterior.

5. SE VOCÊ TIVER MAIS QUE 30 CONVIDADOS CONTRATE UM GARÇOM. E se o orçamento permitir, uma pessoa para administrar a cozinha. No meu chá foram umas 60 pessoas e eu fiquei exausta de correr para lá e para cá com um barrigão de 33 semanas, verificando salgadinhos nas mesas, bebidas no isopor com gelo, reposição de comes na mesa grande. E ainda por cima não consegui dar atenção para todo mundo. Quando a festa é pequena dá para colocar tudo numa grande mesa central (como eu fiz) e esperar que as pessoas sirvam-se de acordo com sua vontade (mas isso nem sempre dá certo).  Então, nada melhor do que ter alguém para fazer tudo isso enquanto você apenas curte uma festa onde a homenageada é VOCÊ e dá atenção para todos os seus convidados que estão lá para fazer carinho na sua barriga, te homenagear, dar as boas vindas para seu bebê e tirar uma foto bem linda ao seu lado para eternizar esse momento. Então, por quê se estressar com coisinhas?  Deixa isso para outra pessoa, né? Essa lição eu nunca mais vou esquecer.

6. SE VOCÊ TEM MÃE, TIA, AVÓ, BISAVÓ, IRMÃ, SOGRA, CUNHADA, PRIMA, AMIGA, COMADRE, GATO, CACHORRO OU CATURRITA QUE A-D-O-R-A  RECEBER ou SER ANFITRIÃ, IGNORE O ÍTEM 5. E deixe tudo por conta dessa abnegada criatura que estará te dando a maior prova de amor/amizade que você poderia querer no dia. E saiba que você é uma mulher de muita, mas muita sorte mesmo.

7. NA ESCOLHA DOS COMES E BEBES, NÃO OPTE POR ALGO QUE PRECISE REFRIGERAÇÃO CONSTANTE OU DESANDE COM O CALOR. Eu pensava que no final do mês de março de 2009 estaria bem fresquinho, temperatura amena como vinha fazendo o mês inteiro. Me esmerei fazendo miniaturas de mousse de chocolate Suflair e desisti dos brigadeiros de colher. O mousse ficou uma delícia, é verdade, pena que não resistiu uma hora por causa do calor de mais de 30º que fez naquela tarde de sábado. Desandou todinho, não se salvou nem um copinho. Pelo menos estavam inteiros na hora que tiramos uma foto da mesa decorada.

8. SE FIZER LEMBRANCINHAS, OPTE POR ALGO PRÁTICO. Eu não ia ter tempo de fazer lembrancinhas, ia acabar comprando um saco de bombons ou qualquer coisa do tipo e colando o cartãozinho. Minha cunhada querida, talentosa e cheia de paciência me salvou (valeu Lê!!!!!) quando além de dar a idéia se ofereceu para executá-la e fez deliciosos mini biscoitinhos de limão lindamente distribuídos em saquinhos transparentes amarados com fitinhas. Ela ficou com os dedos acabados de tanto amarrar saquinho e cortar biscoitinho mas eles fizeram bastante sucesso, não consegui guardar nenhum pacote para mim, mas tenho foto (rsrsrs). Se não fosse pela Lê eu teria optado por lembrancinhas prontas.

9. NÃO SURTE COM A DECORAÇÃO, AS PESSOAS ESTARÃO LÁ PARA TE VER E VER SUA BARRIGA – DECORAÇÃO É SECUNDÁRIO. Só me dei conta disso quando estava montando o exagero decorativo que idealizei (rsrsrs). Se fosse hoje, optaria apenas pelos balões (mas em menor quantidade!) e a decoração da mesa central, deixaria os enfeites individuais de mesa de lado.

10. DEIXE CLARO SE HAVERÁ OU NÃO BRINCADEIRAS ANTES DO CHÁ. De preferência ao fazer o convite. Às vezes basta um comentário sutil e a pessoa já capta, outras vezes é preciso ser clara e direta. Eu dei um toque sobre isso no convite e quando alguém comentava antes da festa eu explicava numa boa que não teria riscos e rabiscos, pagação de micos prendas e tal. Mas mesmo assim minha mãe e minha tia estavam a postos para interceptar com muita delicadeza quem por acaso tentasse alguma coisa do tipo durante a festa.

11. COMBINE ANTES QUEM IRÁ FAZER AS FOTOS. Não precisa ser fotógrafo profissional (ou precisa, quem decide é você, afinal a festa é sua!). Mas deixe uma pessoa ou de preferência mais de uma com máquinas a postos para registrar toda a festa. Eu não fiz isso e precisei andar a festa toda com a máquina na mão para fazer fotos atucanada em esquecer alguém. E ainda assim esqueci de tirar uma foto sozinha com a minha avó, a única bisavó que a Alice tem por perto. Chorei de tristeza quando me dei conta disso e o que salvou foi que meu pai levou a câmera dele (sem eu pedir, que fofo!) e fez ótimas fotos no estilo “flagra espontâneo”, entre elas uma com a minha avó, mas de lado.

12. E SE TUDO SAIR FORA DO PLANEJADO NÃO PERCA O BOM HUMOR. Jamais. Porque o que conta mesmo é estar vivendo um momento feliz, cercada de pessoas que te amam e torcem por você e seu bebê. E isso não é pouca coisa!

13. APROVEITE, APROVEITE, APROVEITE E APROVEITE. Curta muita uma festa onde a estrela é você e sua linda barriga. Se jogue nessa energia boa, curta cada minutinho desse momento único pois mesmo que não seja seu primeiro bebê nenhuma gravidez/barriga é igual a outra, né?

Alguém tem algo para acrescentar?



* fotos do meu chá - acervo pessoal.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Fralda, fraldinha e fraldão ou cocô, cocozinho e cocozão!


 



Tá aí uma coisa que só rende mesmo é muito assunto!

Afinal, se tem coisa que não rende nada são as fraldas. Fralda é algo que se usa, usa e gasta. E gasta de novo! E põe gastar nisso.
Até eu me descobrir grávida o máximo contato com fraldas descartáveis era comprar algum eventual pacote para chá de fralda das poucas amigas que já tiveram filhos. E mesmo assim, sempre confiava na indicação da moça da farmácia e confesso que não reparava nem a marca.
Em compensação, marcas de absorventes eu conhecia todas, de todos os tipo (hehehe). Para falar a verdade eu achava que o espírito da coisa era o mesmo, só mudava o tamanho (sim, era um pensamento idiota, eu sei).
Mas o fato é que durante a gravidez um dos milhares de palpites conselhos que recebi foi sobre a tal da fralda.
E o que disseram? Que eu esquecesse as fraldas baratinhas porque o barato sai caro (jura?). Que fralda ruim vaza e suja toda a roupa, não rende, é desconfortável e por aí vai.
Mas é claro que eu não dei ouvidos, afinal “esse negócio de marca de fralda é um exagero, uma imposição da mídia incentivando o consumo desenfreado” e por aí vai.
Resolvi que faria o máximo de economia e comprei (pouco, ainda bem!) alguns pacotões de fraldinhas de marca duvidosa, tipo 100 unidades por R$ 20,00. Desastre total.
A minha sorte foi que ganhei tanto pacote de fralda nos meus chás (um feito por mim e outro feito na empresa do maridão) que a Alice chegou aos 9 meses sem que tivessémos comprado um pacote sequer. E ainda sobraram alguns para distribuir entre as amigas grávidas. Falo sobre o chá num outro dia, ok?

Mas resumindo, o que aprendi na prática é que USAR FRALDA RUIM É JOGAR DINHEIRO FORA!
Sim, é tudo verdade, elas vazam, sujam milhares de roupas e no meu caso que tive a Alice em pleno inverno era inviável mudar toda a roupa a cada troca de fralda. Isso sem contar que muitas vezes ela precisava tomar um rápido banho (de novo).
Outra coisa bem interessante é que dependendo da fase que o bebê está uma marca que antes não funcionava bem pode ganhar uma segunda chance.
Os tamanhos também variam um pouco em cada marca; o tamanho M de uma seria pouca coisa maior que o P de outra.
Sim, o mundo das fraldas & cocô é uma aventura radical com muitas variáveis.
Fiz um resumo baseado na minha experiência com diversas marcas de fraldas que existem no mercado, ainda quero testar outras e na medida em que isso for acontecendo vou editando o post.


Pampers Total Confort (pacote verde)
– É sem dúvida uma das melhores. Quando a gente olha para ela tão fininha, tão delicadinha, não imagina o poder de absorção! Fácil de abrir e fechar por causa das fitas de velcro, macia, uma verdadeira guerreira.
Só não digo que é nota 10 porque a lateral é numa espécie de tecido que pode deixar vermelinha a pele do bebê se ele for mais gordinho (como a Alice).
Funciona bem em todos os tamanhos e segura bem todos os tipos de cocô.

Pampers Supersec (pacote vermelho) – Boa fralda mas não é como a Total Confort. Absorve bem, é fininha, ajusta bem. Eu notei que se demoramos muito a trocar quando está inchada de xixi ela começa a soltar uns gominhos do floc gel (mas veja bem, só quando demoramos para trocar – descobri isso num dia que saímos e a Alice pegou no sono na volta e eu esperei ela acordar para mudar a fralda). Mas no geral é uma ótima fralda no quesito custo x benefício.
Funciona bem em todos os tamanhos.

Obs: uma coisa que notei com a Pampers é que em comparação com outras marcas ela é um pouco menor (já tinham me falado isso antes), de modo que se você tem pacotes de várias marcas para usar comece sempre por ela.

Mônica Soft Touch – Para mim é uma das melhores fraldas, se não for a melhor. Pena que não é mais fininha... mas nada que comprometa o resultado final. A cintura elástica é muito legal para o fator ajuste, o material é ótimo – super confortável, ela absorve muito, mas muito mesmo, e as fitas também são de velcro, práticas para abrir e fechar.
Uso muito como fralda noturna e até hoje nunca vazou.
Funciona super bem em todos os tamanhos.

Mônica Tripla Proteção – Se eu fosse eleger uma fralda como a melhor no fator custo x benefício x qualidade, sem dúvida seria essa. Apesar da cobertura não ser tipo tecido e sim de plástico, a fralda é ótima. Segura tudo que se possa imaginar (hehehe). Foi a fralda que eu mais usei enquanto a Alice usava tamanho P. É outra fralda que dá para chamar de guerreira, sem dúvida!
O único senão é nas fitas para fechar que são tipo adesivo. Se os seus dedos estiverem com uma coisinha de nada da pomada para assaduras as fitas não aderem mais (descobri isso depois de estragar algumas, ai ai). No uso noturno, aqui em casa vazou algumas vezes. O que resolveu foi usar um número maior para dormir quando fosse o caso.
Funciona bem em todos os tamanhos.

Mônica Conforto Noturno – Usei a primeira vez por sugestão de uma amiga e gostei muito. Absorve bem e o material é macio. Mas ela é fabricada somente a partir do tamanho M. Quando comecei a usar na Alice a fralda ainda ficava meio grande, precisava juntar bem as fitas adesivas na frente e mesmo assim ás vezes vazava pelo lado da perninha. Depois que o bebê cresce um pouco isso não acontece mais.
Até hoje usei a M e a G, ambas funcionaram bem.

Johnsons Baby Básica (pacote laranja) - Absorção mediana, material idem, ela possui cobertura plástica e fitas adesivas comuns. Se deixar inchar demais o floc gel do interior da fralda se agrupa em gomos. Dá para usar em casa numa boa (eu faço isso) mas não aconselho para uso noturno.
Esse é um caso de fralda que não indico para bebês muito pequenos, que ainda fazem aquele cocô meio molengão e líquido porque ela não segura muito.
As poucas tamanho P que usei não deram nada certo (vazavam demais!!!), a coisa foi se encaminhar quando passei para M. Agora que a Alice está no tamanho G uso essa fralda sem problemas, mas fico sempre cuidando, quando vejo que ela fez xixí já troco.

Johnsons Baby Ultra Seca (pacote azul) - Essa fralda foi uma boa surpresa. Usei por acaso porque ganhei um pacote de cada tamanho. Ela não é nada parecida com a do pacote laranja. O material é macio, tipo tecido e a absorção é ótima, uma pena que as fitas adesivas sejam comuns, mas não compromete o uso. Rende bastante e dá para usar durante a noite.
Funciona bem no tamanho P, M e G

Pom-pom Protek Baby (pacote amarelo) – Vou ficar devendo um comentário mais elaborado porque só usei uma fralda dessas, no tamanho M. Foi em uma sessão do Cinematerna (é a marca disponível para uso) e achei a fralda muito boa. Absorve bem, cobertura tipo tecido, fitas adesivas comuns. Comprei um pacote tamanho G para experimentar. Assim que a Alice testar eu conto como foi.

Pom-pom Noturna (pacote roxo) - Comprei por acaso porque estava em oferta no Carrefour e adorei! A falda tem uma absorção muito, mas muito boa, o material é tipo tecido e as fitas adesivas são comuns. Essa não vazou nenhuma vez e olha que em muitas manhãs quando eu trocava a Alice a fralda estava bem pesada de xixi.

Cremer Disney Baby – Material simples, cobertura plástica, absorção mediana, fita adesiva simples - editado - o fabricante incluiu a fita adesiva do tipo abre & fecha. Cheirinho delicioso (quando está limpa, é claro, hohoho – piada sem graça). Mais uma fralda boa no quesito custo x benefício, é uma das mais baratas. Ela lembra muito a Johnson Baby Básica (só que agora, depois da fita adesiva abre & fecha, a Cremer ficou superior, na minha opinião).
Assim como a Johnsosn Básica, funciona melhor a partir do tamanho M, ou quando o cocô já não está tão líquido.

Looney Tunes – Material bem simples, cobertura plástica, fita adesiva simples. Usei bastante essa fralda porque ganhei de presente. Ela tem absorção mediana e é uma boa quebra galho mas...tem o mesmo problema do floc gel formar grumos quando ela está muito inchada de xixi. Recomendo para uso em casa.

Looney Tunes Noturna - Ao contrário da modelo básico, achei essa fralda surpreendentemente muito boa. Material tipo tecido, alta absorção, fita adesiva simples. A fralda é bem grande para os lados, o tamanho M é bem grande. Achei que segura mais que a Mônica Conforto Noturno, por exemplo.

York – Ganhei um pacote dessas tamanho P. Tentei usar umas quatro vezes e vazou em TODAS. Aí doei, simplesmente não dava. Vazava muito, a fralda é grossa, fita adesiva simples e cobertura plástica. Não segurava nada de cocô, um horror.
Confesso que não quis tentar os tamanhos M e G, mas se eu ganhar um pacote juro que experimento.

Sapeca – Comprei um pacote tamanho P porque achei a embalagem muito fofa e fiquei muito curiosa com o tal “indicador de troca” (uma linha que em tese muda de cor quando a fralda está no limite e precisa ser trocada). Material plástico por fora, fita adesiva simples e absorção péssima. Não vi o indicador de troca funcionar e a fralda vazou até com um mísero xixi de recém nascido.
Ainda bem que eu tinha comprado um pacote pequeno que nem chegou a ser usado todo.

Huggies Jeans – Alem de linda e muito charmosa, essa fraldinha que parece feita de jeans é ótima! Absorção muito, mas muito boa. Ela tem material tipo tecido, fitas adesivas de velcro, elástico na cintura para melhor ajuste. Não é barata mas é realmente muito boa, e linda.
Usei no tamanho M e adorei, ainda vou experimentar o G, mas acho que deve funcionar também.

Personal – Comprei um pacote ontem, assim que usar conto como foi.

Panvel – Adoro a linha Panvel Baby. Gosto muito dos lenços umedecidos, do sabonete líquido e até do creme para assaduras. Mas as fraldas...não gostei nada. Vazaram em muitas das vezes que usei de maneira que não recomendo.

Genéricas do pacotão 100 por R$ 20,00 – Sem comentários....comprei um pacote assim e usei umas quatro fraldas, TODAS vazaram. Tipo da economia burra.



* imagem: banco de imagens do Google.

sábado, 20 de março de 2010

Coletivo...

Passeando de lotação pela cidade, pendurada no sling.


sexta-feira, 19 de março de 2010

O primeiro resfriado...

Então aquele espirro despretencioso se transformou numa série de espirrinhos e num nariz escorrendo. Isso foi no sábado passado.
Então, segunda-feira (15/03) a minha polvinho filhote ficou bem incomodada, não conseguia dormir e o nariz estava MUITO entupido.
Obviamente que fui dormir com ela, por muito menos do que isso já botei o colchão no chão e lá fomos as duas dividir o travesseiro*. Me dava um dó... a pequena, acordava chorosa e lá ia eu com sugador em punho aspirar o narizinho. Media a temperatura, 37º, 37.2º e eu firme.
A pediatra orientou a medicar somente se a febre passar de 38º e além disso andei lendo alguns artigos muito interassantes e esclarecedores sobre episódios febris.
Mas a noite foi bem difícil...acorda, aspira o nariz, troca a roupa molhada de suor, dá peito, carinho, água, faz dormir. Mas valeu a pena. Ontem ela ficou amolada mas não deixou de brincar bastante, a coriza diminui e agora ficou uma tosse encatarrada. A pediatra disse para observar, usar spray de soro fisiológico e continuar monitorando a temperatura (que baixou para 36º e alguma coisa!).
Mas olha, é muito difícil ver a minha guriazinha sofrendo.

Se eu pudesse passava por tudo isso no lugar dela, mesmo sabendo que ela vai sair disso fortalecida.




*Antes que alguém pergunte: a Alice não fica manhosa, nem insegura, tampouco se recusa a ir para o bercinho dela por causa dos nossos deliciosos momentos de cama compartilhada. Se você nunca praticou, experimente!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ah, se eu soubesse...

...antes que aqueles travesseiros de visco elástico são...digamos assim, TUDO AQUILO que prometem e MUITO MAIS eu teria comprado um quando estava grávida.

terça-feira, 9 de março de 2010

Nós no blog Meu Filho...


...e falando de amamentação...(clica que aumenta!!)




Pois então!
Tem um jornal de circulação local aqui no RS (sim, estou no RS!), onde toda segunda-feira tem um caderno especial para mães, pais e afins que se chama "Meu Filho"

As jornalistas responsáveis por ele também escrevem um blog, que é a extensão do caderno, muito bacana.

Uma delas (a Ticiana) acabou de ser mãe e contou no blog sobre os problemas que vinha enfrentando com a amamentação. Eu fiquei super tocada porque já vivi essa situação e sei como uma palavra de incentivo pode fazer diferença, além de sugerir a translactação. Ela gostou tanto do mail que não só respondeu como pediu autorização para publicar uma parte dele com uma foto minha e da Alice. Autorização concedida, claro! E mandei a foto mais recente que eu tinha na época e ela publicou no dia 04/02/2010.

Fiquei muito feliz em ter ajudado, na realidade um dos objetivos desse blog é passar adiante a minha experiência com a amamentação que começou difícil, tinha tudo para dar errado e...deu certo! A Alice segue mamando no peito com quase 10 meses!

Mas isso é assunto para outro post, aguardem!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

O meu...o dela... o nosso dia.

8 de março, dia da mulher.

Não consigo deixar de pensar na minha filha, uma mulher em lapidação. Lapidação sim e não "em formação".

Explico: a Alice não é uma mulher em formação, isso ela era quando ainda estava no meu útero. Ela nasceu uma mulher completa, inteira, transbordante de potencialidades que serão descobertas com o tempo, lapidadas tal qual uma pedra preciosa.

E quem vai lapidar essa jóia? Obviamente que o mundo deixará suas marcas, indeléveis ou não. Muitas das quais serão resultado das escolhas que a Alice fará, conscientemente ou não.

Mas quem irá direcionar o processo, dar um tom, uma cor para tudo isso serei eu. E mesmo depois que ela ganhar asas eu vou continuar voando junto como uma companheira de jornada.

Nesse dia da mulher, o primeiro da vida da minha filha, eu me pego pensando nas coisas que eu desejo para ela. Tomara que ela as deseje também, senão...paciência...para mim.
Mas penso, de qualquer maneira.

Quero muito que a Alice seja uma mulher legal. Mas acima de tudo quero que ela seja uma mulher FELIZ.

E se por alguma razão incompreensível para o meu entendimento ela achar que não sendo uma pessoa legal é que será feliz, a mim caberá continuar amando, não sem me questionar eternamente onde terei errado. E continuarei eternamente tentando lhe mostrar o que acho certo, na esperança que mude de idéia.

Porque é assim que sei ser mãe.

Sábado assisti de novo o filme "Ray" (para quem não viu, é sobre a vida o Ray Charles).

E a cena que mais me tocou, com a qual eu me identifiquei a ponto de sentir a garganta transformada em um nó cego e os olhos arderem foi bem no final (quem não viu o filme me desculpe, mas tenho que comentar).

Foi a cena em que ele, já na clínica de reabilitação tem uma visão/sonho/delírio com a mãe dele, já falecida. Ela passa uma bronca daquelas que só as mães sabem passar quando fazemos coisas erradas. E depois disso ela dá o apoio que só as mães sabem dar quando precisamos nos levantar, e fala algo do tipo "...eu sempre estive aqui com você".

Chorei.

Já tinha ficado emocionada na outra vez que vi o filme com olhos de filha. Mas agora assisti com olhos de mãe.

E me dei conta que absolutamente tudo, mas tudo que exitiu e existe no mundo eu agora enxergo não apenas pelos olhos de uma mulher, mas pelos olhos de uma mulher que é também mãe. E isso nunca mais irá mudar.

Então, parabéns para nós mulheres. Que eu possa ajudar a minha filha a crescer e ser feliz como mulher, feliz como ser humano, plena e segura. Que ela possa ser uma mulher consciente e fazer suas escolhas com sabedoria; que não se martirize pelos tropeços da vida, mas aprenda e compreenda a lição dos seus erros. Afinal se perder pelo caminho não é vergonha nenhuma desde que se tenha coragem e humildade para voltar ao rumo certo.

E lembre que eu vou estar sempre ao lado dela nessa caminhada pela vida. Mesmo depois que o meu caminho tiver terminado e o dela continuar, eu seguirei dentro do seu coração onde ela for.

sexta-feira, 5 de março de 2010

É menina!

E então hoje tudo conspirou para que eu ficasse em casa.

E de repente, do nada ela entra no msn e me pede para conectar o skype (fiz a conta especialmente para nos falarmos).

Com um sorriso enorme do outro lado do Atlântico ela diz que ontem fez uma ecografia e pergunta se eu consigo adivinhar o que é.

Eu abro outro sorriso, aqui desse lado do oceano e digo que sim, sei que é uma menina...


Por alguns segundos eu revivo aquela manhã em novembro de 2008.
Depois de 40 minutos de tentativas que pareciam em vão porque a criaturinha não queria se mostrar e eu já conformada em esperar mais algumas semanas, pensando em várias coisas para fazer no resto do dia, a médica fala sem mais menos: "...é uma menina!"
Senti no canto da boca aberta por um sorriso largo o gosto salgado das lágrimas que correram e foi bom. A vida nunca mais seria a mesma, a coisa toda (a maternidade) tinha tomado um contorno mais real, mais palpável, eu era enfim a mãe de uma menina
.

Volto dessa lembrança e sinto uma felicidade agradecida pela tecnologia que me proporciona dividir esse momento com uma pessoa importante e especial na minha vida e na minha história.
Na semana passada ela me enviou um mail contando a novidade, deixou minha semana mais alegre e me fez chorar. Sempre me emociono com as conquistas daqueles que são importantes para mim (coração de manteiga, viu?).

E seguimos falando nas nossas meninas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Uma imagem vale mais que mil palavras


Bebê(zão) dormindo no sling, bolsa de bebê, minha bolsa(inha) e sacola(nem tão inha assim) de uma loja de departamentos que fez uma super liquidação da seção baby essa semana.

Braços de polvo, literalmente...





*imagem acervo pessoal