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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Planeje menos & viva mais...FELIZ 2011!!!!!!!

 

"A vida é algo que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos."

Uma vez li essa frase que dizem ser do John Lennon (sim? não? isso não é o mais importante).

Independente de quem for o autor, ela me tocou muito, e os acontecimentos da vida foram me mostrando que essa mensagem faz muito sentido...

Por isso quero desejar para todos vocês, meus queridos amigos e leitores virtuais, um 2011 cheio de vida. Não estou dizendo para esquecerem os planos, metas e objetivos...longe disso!

O que eu desejo para todos nós é que possamos nos dar ao prazer de simplesmente viver mais, sentir mais, improvisar mais e racionalizar um pouco menos!

Que possamos parar de nos torturar com planos mirabolantes e metas inatingíveis (em todos os aspectos) e parar de sofrer pelo que não podemos ter.

 E,  principlamente,  nos seja possível enxergar o valor das coisas (e pessoas) que acontecem e surgem maravilhosamente sem o menor planejamento, de maneira imprevisível e que no final de tudo são as mais importantes em nossas vidas.

 Planeje menos & viva mais!!!!!!

Feliz 2011!

Beijão beeeeeeeeeem grandão.

Beta.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ah, o verão... (2)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Alô...alô? Alôôôô!!!!!

Um ano e sete meses (completados dia 25.12).
 11.500 Kg
 85, 5 cm

E já sabe falar (leia-se dizer alô e outras palavrinhas) ao telefone com uma desenvoltura considerável. Não duvido que aprenda a dominar o meu  smartphone antes de mim.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Noite de Natal...


Alice e o primo curtindo os presentes enquanto os adultos aproveitavam a ceia (a dos pequenos foi mais cedo)...

Ah, o verão...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal na era digital...

Já que é Natal e estamos na blogosfera, surfando na nuvem digital segue uma mensagem que tem tudo a ver.

 FELIZ NATAL BLOGOSFERA!!!!!!!!



Então é Natal (de novo, como assim?)...

 
Pois é, já é Natal...de novo.

Como assim?????

Recém ontem foi o Natal de 2009, a Alice era uma bebezinha de colo e estava um calorão ao estilo forno de pedra aqui na nossa terrinha...

 De tudo isso a única coisa igual é o calorão...a Alice hoje é uma bebezona (cof, cof...uma menina pequeninha?) e já estamos no Natal...de 2010.

 Confesso que essa correria louca de braços dados com o consumismo desenfreado me deixa pouco à vontade (e não só em Dezembro, em qualquer época do ano). Faz dois dias que precisei ir ao centro da cidade fazer fisioterapia (sim, na coluna...recomendo muito para quem tem filho pequeno, viu?) e minha mãe - que ficou com a Alice - ligou e pediu para eu trazer um presente para o sobrinho do meu padrasto que tem quase dois anos.
 Na hora pensei "Que moleza! Conheço t-o-d-a-s as lojas daqui, vai ser legal dar uma volta". 
Isso até me deparar com a loja que eu queria ir (e todas as outras ) porque a frase que veio, então, na minha cabeça é definitivamente impublicável num blog de temática materna.
 Olha, não sou uma pessoa daquelas murrinhas que detestam festas, confraternizações e Natal. Ao contrário. Adoro uma junção, uma homenagem sincera (sou a primeira a me oferecer para organizar a festa!), e admito (com um tiquinho de orgulho, hehe) que sou piegas para caramba. Choro até em comercial de supermercado e fralda, me emociono com as coisas mais improváveis - e tudo se agravou com a maternidade, é óbvio...
 Mas...ali no meio daquela multidão ensandecida que mais parecia uma manada de búfalos selvagens (tadinhos dos búfalos), as pessoas se atracando pela atenção de vendedores, lugar na fila, peças de roupa em promoção...baixou um pouco a minha moral.

Enquanto eu caminhava para o lado oposto (atrás de outro lugar para comprar o presente) fui lembrando dos meus natais através dos anos. Impossível não entrar num astral de "voltar o filme" (ou rebobinar a fita...mas aí denuncia demais a idade néam? rsrs). 

 Num piscar de olhos eu estava de novo na casa da minha avó paterna, ajudando a montar uma árvore verde enorme (será que era assim tão grande ou eu que era tão pequena?). As bolas de enfeite pintadas artesanalmente, quando quebravam faziam mil farelinhos de vidro que podiam entrar na mão e parece que ainda escuto o meu avô pedindo para eu segurar com cuidado. Ali na sala da minha avó tinha uma pitangueira em um vaso (bem crescidinha para estar dentro de casa) onde ela amarrava muitos bombons...era mesmo uma festa. 
 E na noite de Natal, por alguns anos todos nos reuníamos na casa da minha outra avó (mãe da minha mãe). Lembrei da árvore dourada e do presépio que me causavam um fascínio inexplicável. Como eu gostava de arrumar o presépio! E a mesa - como quase toda casa de avó -  era enfeitada com uma toalha branca com motivos natalinos (de um gosto um tanto duvidoso, é verdade) mas aos meus olhos de criança aquilo era um momento solene, afinal a toalha só saia da gaveta nessa data. 
 E o perú? Ah, o cheiro do perú...(naquele tempo era perú mesmo, e não Chester e cia). A casa inteira ficava impregnada pelo cheiro do tempero e eu esperando ansiosamente para provar a farofa do recheio. Os adultos em geral alegres, eu e meus primos brincando e pensando no que ainda viria nessa noite tão especial. 
 Então, um pouco antes da meia noite meu avô paterno sumia e de repente o Papai Noel em pessoa aparecia. Mesmo sendo muito pequena eu sabia que era meu avô ali vestido naquela roupa vermelha, no calorão de dezembro, feliz da vida distribuindo presentes. Eu sabia que era ele mas fazia de conta que acreditava -  mais por ele e os outros adultos do que por mim -  não poderia estragar a alegria de quem preparava aquela festa. E principalmente, me sentia feliz em saber que o meu avô era quem mais curtia tudo aquilo. São lembranças felizes e me sinto privilegiada por carregá-las comigo. 
Fiquei pensando no quanto quero passar para a Alice todo esse sentimento legal, em como quero que ela possa um dia lembrar de tudo isso com o mesmo carinho que eu...
Eu sei que esse discurso é batido e nada original mas pôxa, quero que minha filha valorize as coisas realmente importantes da vida e que entenda (e acredite) que os grandes presentes cabem dentro de um abraço e geralmente são coisas que o dinheiro não compra.  Que é muito mais legal ganhar um livro que vai te acompanhar muitas vezes para o resto da vida (e ainda passar para seus filhos, porque não?) do que uma boneca que anda, fala e brinca sozinha (por exemplo).  Que todos aqueles brinquedos e coisas do gênero são muito legais sim, é divertido tê-los mas que não são indispensáveis para ser feliz. 
 Indispensável para ser feliz é uma família - que pode ser biológica, do coração ou mesmo seus melhores amigos -  que acolha, proteja e ensine algumas coisas sobre a vida para que possamos ter condições de voar com nossas próprias asas e fazer nossas próprias escolhas com segurança e convicção. 
 Eu mesma fiz um exercício para lembrar qual foi meu melhor presente de Natal olhando um álbum antigo, e sabe o que descobri? 
Meus melhores presentes são as boas lembranças. Simples assim.
 E nessa hora eu tive mais certeza do esforço e empenho que precisarei ter nessa amorosa, árdua, intensa, enlouquecedora, divertida & tremendamente feliz  missão que é educar um filho para o mundo.


 Gente, quero finalizar esse post desejando um super, estupendo, perfumado, amoroso e alegre Natal para todas(os) vocês e suas famílias!!!!!!!


Ps: consegui encontrar uma loja em condições de fazer compras sem ser pisoteada e comprei o presente que minha mãe pediu!

Imagem: Getty Images Brasil

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mais um!



Pois é, hoje é meu aniversário.

A idade? 

Não revelo nem sob tortura (uma das tradições/piadas internas da minha família...e o pior: É verdade, hahaha).

 Há alguns (poucos) anos essa era a festa mais importante do ano para mim. Depois disso, só o reveillon... 
 Agora chego mesmo a esquecer dessas datas. Consequência óbvia da maternidade, afinal o eixo da minha vida se deslocou do meu umbigo para...o umbigo da Alice! 
 E não me importa se não terei mais grandes festas (ahhhh e eram boas...quem viveu, viu), e nem se vou ganhar ou não presentes (nunca me liguei muito nisso, sério). Tudo fica pequeno quando ela me dá aquele beijo surpresa, segura meu rosto e chama pelo meu (ainda) novo nome: ma-mãe.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ajudante de jardinagem...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia mundial pela prevenção da violência doméstica contra crianças e adolescentes - blogagem coletiva


Porque bater em criança é covardia, simples assim. Porque reeditar modelos negativos da própria infância é errado, simples assim. E porque muitas vezes crianças e adolescentes tiram a gente do sério (e como!) mas NADA, eu disse NADA justifica um ato de violência. 

Vale a leitura do post da Mari, do Viciados em colo e da outra Mari, do Diário da Mariana. Quando abri o link que ela indica senti muita vontade de chorar. 

 Isso tem que parar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um curativo pequeninho, uma história comprida.


Já tem uns meses que entraram em contato comigo sobre uma campanha publicitária do band-aid. O Bruno, da Midia Digital me explicou que alguns blogs com temática "materna" foram escolhidos para receber scrapbooks personalizados e personalizáveis.  Valeu Bruno!!!
 Semana passada o pacote chegou, mas com toda a função da mão engessada acabei deixando para contar agora.
O livro é super fofo, com o nome da família na frente e páginas e páginas de adesivos para customizar o tradicional álbuns de fotografias (hoje em dia quase ninguém faz mas eu adoro montar álbuns & murais de fotos). 
 Quando penso num band-aid, impossível não lembrar da minha avó Helena...Ela foi a primeira pessoa que me ensinou como e para que servia aquele curativo tão pequeninho. Minha avó nunca foi muito amiga das panelas & utensílios de cozinha, vira e mexe vivia se cortando ou arranhando...e aí, dá-lhe um band-aidzinho. Anos depois descobri que eles são muito úteis para as bolhas nos pés (mulher tem mania de escolher sapato só porque é bonito, né? Se for uma promoção então...).  
 E mais recentemente descobri outra função para o meu velho conhecido. Tenho uma amiga super criativa que adora os curativos com desenhos. Ela sempre carrega um na bolsa e falou que se a unha lascar/quebrar ou o esmalte estragar num momento pra lá de impróprio, não tem erro: toca o curativo no dedo e faz charme com dedinho "machucado". Eu dei muitas risadas mas reconheço que a ideia é muito boa. 



Ps: tentei fazer fotos melhores mas o Skipper não deixou...rapazinho, ops...digo... pinguinzinho abusado, né? 


sábado, 13 de novembro de 2010

Agora tenho certeza: eu vi um gatinho!

A Isis aproveitando um momento de distração de todos na casa...


Ps: a mão já está sem gesso (ainda dói), fiz uma ressonância magnética e semana que vem tenho consulta para interpretar o exame...ai ai.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Apuros de mãe ou a vida cotidiana...

 
*****ATENÇÃO:  Se você ainda não viu o filme e NÃO quer saber o final, pare agora de ler esse post!  Quer continuar lendo? Vai em frente mas depois não diga que não avisei...


Esses dias por acaso assisti um filme. Não é lançamento e a maioria de vocês talvez já tenha assistido. Confesso que não sou muito adepta dos filmes com a temática familiar (afinal esse filme a gente vê em casa, todos os dias -  literalmente). Mas como já tinha lido uma crítica ou outra e o filme era com uma das minhas atrizes preferidas (Uma Thurman) resolvi arriscar.
O filme é "Motherhood" (aqui recebeu o título "Uma mãe em apuros").
A história se passa em Manhattan e mostra um dia (a)típico da vida de Eliza Welch, mãe de dois filhos, escritora e - vejam só! - blogueira. Além de dar conta de todos os afazeres domésticos clássicos ela corre contra o tempo preparando sozinha a festa de aniversário de 6 anos da filha, com o filho pequeno (que está começando a caminhar) a tiracolo.
É claro que ela se depara com uma série de contratempos, tipo lutar por uma vaga no estacionamento, socializar com outras mães no playground e resolver uma encrenca após postar uma confissão de sua melhor amiga em seu blog. E além de tudo isso, decide entrar em um concurso promovido por uma revista onde ela precisa escrever uma redação de 500 palavras sobre o que a maternidade representa para ela (e enviar no mesmo dia porque, obviamente, é o último prazo). E sem ajuda de empregada, faxineira ou babá - se virando sozinha já que em um certo momento o marido some e está sem celular.

 Confesso que de início não simpatizei nem um pouco com a personagem central, Eliza Welch, comecei achando ela chata, muito chata...

É bem verdade que a relação da Eliza com a melhor amiga - com passagens politicamente incorretas porém previsíveis - torna o início do filme um pouco mais interessante, mas ainda assim eu continuava sentindo uma certa má vontade em assistir o filme...
A cena da pracinha, conversando com outra mãe, (caricata total) apesar de super clichê é até engraçada (ilustra bem o exagero que as pessoas ás vezes cometem quando levam tudo ao pé da letra...).
 A sequência dela indo buscar as coisas para a festa da filha de bicicleta, porque seu carro foi rebocado, me fez rir bastante (hohoho, como sou má!). Mas quando ela chega em casa - no último andar de um prédio sem elevador - e precisa subir aquele monte de sacolas sozinha (o marido tinha saído com o filho mais novo)  comecei a ficar solidária com ela.  Lá pelas tantas ela recebe ajuda do rapaz do correio e eles acabam conversando enquanto enchem os balões da festa.
 Na minha opinião, essa parte vale o filme todo pela reflexão do significado. Por alguns momentos, trocando ideias com um estranho ela relembra a sua própria vida e quem era antes da maternidade.
 Foi  aí que percebi que ela não era  uma chata...era apenas uma mulher que se tornou mãe em tempo integral por opção. Uma mulher que tinha uma vida independente e agitada, vivia arrumada, lia muito e tinha uma produção textual grande e de repente se viu mergulhada em todo um universo materno-infantil sem pensar muito em si mesma (soa familiar para alguém?). 
 A Eliza ainda encontra tempo para dar uma surtada rápida por causa de uma coisa que o marido fala de um texto que ela escreveu (típica falha na comunicação verbal de casal, saca?) e simplesmente resolve sair dirigindo, largar tudo...simples assim (será?). Até que discutindo com ele por telefone ela escuta o filho mais novo engasgando e volta correndo. Lendo agora sei que parece uma coisa idiota de uma mulher histérica mas achei essa parte do filme muito emblemática. Traduz bem a questão central da história que (para mim) é: a vida muda para sempre depois de ter um filho. Você muda para sempre de uma forma irreversível. E sim, é normal sentir saudades de si mesma (saudades daquela pessoa que você era antes de ser mãe) e ainda assim não trocar por nada essa nova vida cheia de fraldas, músicas infantis e brinquedos espalhados pela casa.
 Também cabe destacar a D.R. que ela tem com o marido pós-surto. Passei o filme inteiro achando ele um babaca, alienado e aparentemente egoísta. Mas durante a conversa ele expõe o seu lado da história, medos e incertezas...e acabei achando que ele não é tão mau assim. O que se vê são duas pessoas que fizeram sacrifícios e concessões, cada um na sua medida. E no final do filme a gente descobre a razão dele ter sumido (não vou contar, há há há) e aí, puxa vida, fiquei com vontade de dar um abraço no cara!  
O filme terminou comigo torcendo  para que a Eliza ganhasse o tal concurso (o texto fofo que ela escreve sentada na escada do seu prédio enquanto rola a festa da filha no apartamento fez meu coração de manteiga amolecer mais um pouquinho). 
Um filminho para ver sem grandes espectativas (provavelmente maridos, namorados e amigas sem filhos não vão curtir, hehehe), mas com uma mensagem interessante.  

Ah... e descobri o que me causava tanto incômodo no começo do filme e quase me fez desligar a televisão ...
O negócio é que a Eliza tem muitas semelhanças comigo, amigas minhas...com todas nós. Algumas passagens da vida dela poderiam ser a minha vida...ou a de vocês. E na maioria das vezes, quando tenho um tempinho para assistir um filme inteiro (coisa rara), cenas da vida cotidiana não são a minha primeira opção de diversão. Tenho certeza que, assim como eu, a maioria das mães nem sempre acha a vida um mar de rosas... Mas... ainda bem que não é, né? 
Afinal, se no mar só tivesse rosas íamos perder toda a beleza do estouro das ondas e o colorido dos peixes, algas e corais... 
Então seguimos nossa aventura diária, surfando  nessa deliciosamente bagunçada "tal maternidade".


 Isso me lembra uma frase que eu adoro (e não lembro onde li): "Padecer no paraíso? Que nada!!!! Ser mãe é se divertir e ser feliz no caos..."

Pois é...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A mão continua engessada...



E segunda-feira fui toda faceira achando que ia tirar a #@%&** do gesso e...trocaram por outro, MAIOR, com mais poder de imobilização.

 Vamos ver amanhã o que diz o especialista. E por aqui tá bem chatinho para escrever, usar o computador, trocar a Alice, dar banho...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sobre a coragem, as lições de vida e as estrelas do céu...


Eu ia escrever ontem na blogagem coletiva contra as cópias, mas todas as meninas já escreveram maravilhosamente sobre o assunto.

Hoje eu ia falar que rompi os ligamentos da mão direita, a mão que assino e uso para quase tudo. Após 20 dias sentindo dores resolvi ir ao médico e saí com a mão engessada por ao menos uma semana. Ia falar o quanto isso estava sendo um problema, e certamente dificultaria a minha vida por uns dias e como é ruim e dolorido digitar assim.
Mas quer saber? Isso é uma coisa pequena e no final das contas sem importância.


                                               .............................



Hoje a blogosfera está unida num silêncio doloroso, solidárias com a dor da Aline -  uma mãe que é um dos maiores exemplos de coragem e fé que já presenciei, ainda que à distância.
Ontem, depois de muita luta, o Theo, filho da Aline, partiu num vôo em direção ao céu. Foi lá brilhar como mais uma estrela. 
E ela ainda tirou forças de onde só as mães sabem tirar para escrever o post dando a notícia. Uma guerreira, mãe de um pequeno grande guerreiro.

E muitas vezes eu mesma (e tantas de nós) me senti pequena diante dos meus problemas, das minhas dores e limitações. E vem a Aline e dá esse enorme exemplo de vida, de fé, de coragem e de maternagem.

Força, muita força para ela.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ainda estou aqui...

É, estou sumida...eu sei.


 Não consegui ir no encontrinho das blogueiras dia 13.10 (estava quase saindo e chegaram visitas de surpresa, acontece né?).  Nem os recados e comentários super queridos de vocês eu tenho colocado em dia...sorry, mas por favor não me excluam da nuvem digital...rsrsrs.
 Estou concentrada em resolver uns problemas, correndo atrás de coisas, me reestruturando. Se reiventar é algo que sempre fez parte da minha vida. 
Assim que der, juro que volto, posto todos os posts que estão pendurados aguardando finalização. 

 Por enquanto, deixo uma foto da moça cortando o cabelo, no colo do pai. 


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E a fada dos dentes era inocente, afinal...

Descobrimos a causa da febre da Alice, que durou exatamente três dias e desapareceu como num passe de mágica no quarto dia. No quinto dia ela amanheceu com lesões avermelhadas no tronco, pescoço, testa e na linha da fralda (cintura). Não era catapora, inicialmente pensamos ser brotoejas do calor mas brotoeja é uma coisa que eu conheço bem (sofri muito com elas na infância) e não tinha cara de ser isso. 
Juro que a palavra 'roséola' veio na minha mente, sei lá porquê, talvez por tudo que eu li e reli quando a Alice nasceu essa informação tenha ficado arquivada em algum lugar na memória. 
 O fato é que ela não parecia incomodada com as tais manchinhas então resolvi observar, sem pânico. Isso foi no sábado. 
 Domingo ela acorda bem, mas as manchas pareciam ter aumentado, liguei para a nossa super drª Isabel e pela descrição ela confirmou que era mesmo o tal do exantema súbito, também conhecido como roséola
 Disse também que as lesões sumiriam expontaneamente em no máximo quatro dias e não havia nada que se pudesse fazer a não ser deixar a pele bem arejada. Dei banho morno com sabonete de glicerina e passei um talquinho... 
 Na segunda-feira a Alice amanheceu sem nenhuma mancha, como se nada tivesse acontecido, exatamente como nas descrições da evolução dessa doença.  Foi assim: febre por três dias e depois que ela sumiu as manchas apareceram; ficaram quase três dias e sumiram também. Não por acaso essa doença também é chamada pelos mais antigos de "Febre dos três dias".
 Claro que não pude deixar de pensar onde teria sido o contágio, mas enfim...trata-se de uma doença infantil muito comum, de evolução benigna e autolimitada (tem cura espontânea e não deixa sequelas, ufa!). 






Então, fica aqui o meu sincero pedido de desculpas para a Fada dos Dentes. Foi mal aí ô dona fada! Mas fica esperta, ok? Estou sempre de olho... hehehe.







*imagens: Getty Images Brasil

domingo, 26 de setembro de 2010

...it's all...


Te mete com a moça moderna aí da foto!!!! (hehehe).


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um envelope aberto dois anos atrás...



Hoje faz exatos dois anos que tive a maior surpresa (e susto!) da minha vida depois de abrir aquele envelope num laboratório. 
 Dois anos que paguei um senhor mico ao insistir com a atendente do mesmo laboratório que "vocês cometeram um engano..." (mas depois relaxei, afinal ela deve ouvir coisas assim quase todos os dias). 
 Dois anos que fiquei estática, sem reação (sim, levei alguns longos minutos para assimilar a notícia)...mas ao mesmo tempo sentindo uma certeza tão forte no coração que só quem já passou por isso vai entender.
Dois anos que vi o maior sorriso se abrir no rosto do homem que eu amo, enquanto ele ao mesmo tempo repetia e perguntava "então eu vou ser pai?".


Enfim, dois anos do primeiro dia do resto das nossas vidas...que chegou junto com a primavera.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ah dona Fada dos Dentes...se eu te pego!

Mais dias com tudo atrasado...posts por terminar, orçamentos para solicitar, coisas mil para fazer, mas...
A Alice está cada vez mais cheia de dentes. De repente eram oito, de uma hora para outra viraram dez. E desde a semana passada mais três estão rompendo a gengiva irritada e dolorida. Desnecessário falar que ela tem dormido mal, comido mal, está chateada, chorosa e sim, nessa madrugada acordou com uma febre considerável... E tudo isso sendo suportado por uma criaturinha que recém vai completar um ano e quatro meses. Eu sei que dói nela, mas nossa, como dói em mim também.
Conforme orientações da nossa super pediatra, drª Isabel, vou observar e conforme a coisa se desenrolar ainda hoje vamos aparecer no consultório. 
Fico lembrando quando nasceram meus sisos (os quatro de uma vez, sim...sou uma pessoa de muita sorte!), fiquei tão mal que emagreci 8 kg em dez dias (o que foi bom, não disse que eu sou uma pessoa sortuda?).

Ah, se eu pego essa  #@%*&**  Fada dos Dentes...





domingo, 12 de setembro de 2010

Há seis meses atrás...



...uma bebê ensaiando os primeiros passos num restaurante japonês que ela frequenta desde que era um girino na barriga da mamãe. 

É, o tempo passa rápido demais. Mesmo. E dane-se a pieguice, duvido que exista no mundo alguma mãe que não concorde comigo, rsrsrsrs. 


Foto: arquivo pessoal

A minha mais nova leitora espanhola...



...nasceu!!!!!

 Prezo muito a preservação da vida particular (na medida do possível em um blog, mas enfim...), porém preciso registrar publicamente a minha alegria-emoção-etc e tal de sentimentos. A Emma chegou, fazendo sua estréia na emblemática & muy carismática capital da Espanha - Madrid (Ollé!!!). Há uns meses atrás registrei aqui a emoção de saber que ela estava à caminho e não poderia deixar de dar continuidade né? Pois ela nasceu! Linda, surpreendentemente grande, de parto normal, cabeluda e fofa. Hoje a conheci pela web cam...olhos abertos para esse mundo louco que agora ela chamará de lar...
 Seja bem vinda vinda Emma, que bom que você veio! Esse mundo é louco (é verdade) mas pode acreditar, existem coisas legais nele...e a Alice vai adorar te mostrar!




*E para a mamãe da Emma, só mais uma coisinha: Love u!!!



*imagem: Getty Images Brasil 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

...como eu ia dizendo...


 Pois é, as coisas mudaram (de novo) na minha vida.

 Não...a Alice não vai ganhar um irmão ou irmã (me perguntaram se essa era a novidade, rsrsrs). Isso é assunto para outro post mas posso adiantar que não tenho condições (físicas, financeiras, emocionais...) de ter outro filho. E principalmente, não sinto vontade de ter outro. Talvez um dia isso mude...ou não, quem pode saber né? 

 O que mudou foi que não deu certo o trabalho que eu vinha fazendo. Muitas vezes os seres humanos são mais complicados de administrar do que o trabalho em si...e aqui estou eu novamente em casa por um tempo. Abstraindo o fato da grana voltar a ficar curta,  teve um  lado bom (sempre tem). Vou me dedicar a estudar para um projeto pessoal e tocar outro com uma amiga (que estava parado porque eu tinha começado a trabalhar). E assim vamos levando. Uma coisa é certa: não consigo mais ficar em casa mas ao mesmo tempo não tenho a menor vontade de voltar para a minha antiga profissão (aquela que me deu o diploma acadêmico...é...). Mas como as coisas mudam o tempo todo, isso também pode mudar. Quem sabe, né?


 * À propósito, o projeto que tenho com uma amiga tem a ver com o trabalho dela (ela produz eventos) e inaugurou o núcleo infantil e uma coisa puxa a outra, né? Estamos aceitando encomendas! Logo coloco fotos do portfolio.




*imagem: Getty Images Brasil

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Os ciclos e a vida...

Passei rapidinho só para dizer que mais uma mudança aconteceu e... enfim...como eu sempre confiei plenamente nos ciclos da vida, tenho fé e a mais absoluta certeza que foi algo para melhor. 

Digamos que tenho a sensação que o universo (leia-se anjo da guarda ou qq coisa do tipo) tenha arrumado uma maneira de corrigir a rota das velas do meu barco da vida.

 Então, como dizem os franceses: voi lá!!! 

 Aguardem cenas dos próximos capítulos (juro que volto para explicar, sorry pelo post total freak!). 

 O que posso dizer é que amanhã vou dormir até umas 10hs da manhã, feliiiiiz da vida, agarrada na Alice. Melhor só se fosse sábado para o Rafa ficar junto, pois se tem uma coisa que realmente me faz feliz é acordar e ver os dois dormindo, um de cada lado.

domingo, 22 de agosto de 2010

Notícias...


Depois de dias complicados, onde a Alice foi diagnosticada com início de bronquite e depois pegou uma conjuntivite bem chata, as coisas voltaram a acalmar. A nossa super pediatra passou mais uma fórmula homeopática e um colírio; o papai tirou dez dias de férias para ficar em casa com a pequena -  que em dois ou três dias já era outro nenê, ou melhor: voltou a ser o mesmo nenê.
Eu saindo para trabalhar com o coração na mão, louca de vontade de ficar com ela mas tranquila por saber que estava mais do que bem cuidada.
Estou cheia de posts atrasados para terminar...mas foi mal aí gente...esses últimos vinte dias foram difíceis, mas depois da tempestade o arco-íris sempre aparece, né?

Prometo que volto logo!!!

* Errata:  E sem falar no nosso gato amarelão, o Limão...que em meio ao caos e frio invernal nos deixou da noite para o dia, apesar dos esforços dos veterinários do Hospital de Clínicas Veterinário de POA. Saudades eternas amiguinho, um dia a gente se encontra de novo pelas nuvens da (pós)vida. Agora sou apenas dona de duas gatas, mas não vou mudar o texto do cabeçalho do blog.


*imagem: Getty Images

sábado, 14 de agosto de 2010

Tirando tatu do olho...

 Antes da leitura desse post devo advertir que ele possui um conteúdo, digamos assim...forte.
É possível que cause um certo embrulhozinho em estômagos sensíveis ou ainda não iniciados na arte milenar da maternidade ou convivência intensa com bebês & crianças.

Siga por sua conta e risco, tá? Prometo ser econômica e técnica (o mais próximo que consigo disso) nos detalhes.




Pois então que a Alice está com uma tosse fortíssima, resultado de um resfriado daqueles, muito possivelmente pelas nossas intensas variações climáticas - chega a ser quase coisa de desenho (des)animado (quem mora no Sul vai entender na pele a piada, rsrsrs).

 A nossa super pediatra, dra Isabel, receitou uma homeopatia para soltar todo o muco, fazer a bichinha expectorar bem, além de exercícios respiratórios e uma nebulização se possível (não, não é...a Alice começa a gritar só de ver o aparelho, então tento deixar ela curtir o vapor do chuveiro sempre que consigo).  De acordo com nossa dra, não é caso de medicar, ela não tem febre e está bem (ah dra, sou super sua fã! ), e devo dizer que ela está respondendo bem ao tratamento. A meleca já começou a descer e juro que não sabia que podia até sair pelo olho...e é normal.
 Daqui há muitos anos, caso seja necessário, vou usar a arma secreta:
 " - Alice, olha que eu conto que tu tirava tatu...do olho!" (rsrsrsrsrsrs, brincadeirinha gente....mas a parte do tatu é real).

 Pois é, tem coisa que só a sua mãe (MESMO) acha engraçadinho em você...



*imagem: Getty Images Brasil

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Um pequeno grande passo...

...que mudou a vida de uma bebê e encheu de lágrimas (só para variar...) os olhos da mãe dela! 


E tudo isso em pleno fim de semana do dia dos pais...


A Alice agora é oficialmente um bebê caminhante. No tempo dela, sem pressa, sem andador, sem comparações com crianças que caminharam sozinhas bem mais cedo.
Ela já andava bem firme já fazia uns meses, mas sempre apoiada em alguma coisa ou mesmo de mãos dadas com outra pessoa. 
Eis que há umas duas semanas mais ou menos ela começou a arriscar uns passinhos sozinha, foi indo outro e depois outro...e nesse sábado ela cruzou a sala da casa da minha sogra, incentivada pela tia avó do pai.  E eu não consegui falar de tanta emoção...E sei que isso é apenas o início de uma longa série de conquistas que vou presenciar minha filha alcançar.  

 E fiquei tão encantada que nem pensei no relógio do tempo, que ás vezes insiste em andar mais rápido do que eu consigo acompanhar.

E senti que muito melhor do que a gente "chegar lá" é ter a chance de presenciar um filho fazer isso...



*imagem: Alice e eu, no tempo que ela começou a arriscar tentativas de uns passos de mãos dadas.

sábado, 31 de julho de 2010

Pausa para um drink...

Dei um tempo nas minhas andanças de moto e resolvi curtir um relax...
Amanhã pego a estrada de novo, tem muito chão até chegar na casa do Papai Noel... ou dos Backyardigans...mas pensando bem acho que vou mesmo é dar um pulinho na fazenda do Cocoricó!

Vruuuuummmm....vruuuuuummmmm...

terça-feira, 20 de julho de 2010

A amamentação (olha ela aqui de novo!), a livre demanda e a minha avó Helena...



Hoje me peguei pensando num dos conselhos mais legais que ouvi logo que a Alice nasceu.
E não me surpreende em nada que ele tenha vindo justamente da minha avó, mulher que está longe de ser o modelo convencional de donda de casa, mas é sim um ser humano fantástico. Uma mulher cheia de qualidades e defeitos, humana e real. Sem essa de vovozinha de histórinhas infantis...minhas duas avós nunca se encaixaram bem nesse perfil. Mas uma delas partiu para o seu vôo solo definitivo,  curiosamente menos de um mês antes de eu engravidar...um de nós foi e um de nós veio. O nome dela era Joana e não conheceu a Alice, que pena. Teriam se dado bem, tenho certeza...
Volta e meia penso nela e sinto uma saudade boa; é...os avós deveriam ser eternos.

Mas a bisa Helena conheceu, e conhece bem a Alice. Disse inclusive que ela era a minha cara quando nasceu (isso foi SÓ quando nasceu porque depois ela foi mudando e ficando a cara do pai).
E foi na primeira vez que ela segurou a primeira bisneta no colo que me disse uma das coisas mais bonitas que já ouvi.
Eu estava atordoada, exausta, sentindo muita dor e tremendamente estressada por causa das intercorrências traumáticas que me aconteceram por causa da anestesia...o quarto cheio de visitas (minhas e da moça que estava na outra cama) e eu só queria tentar achar um eixo, o meu eixo dentro daquele universo totalmente novo que de uma hora para outra eu fui arremessada. 

Aí a minha avó pega a Alice no colo, olha para mim e relembrando quando minha tia nasceu me diz:

 " - Quando a tua tia nasceu ela era tão mirradinha que parecia prematura, por pouco não cabia numa caixa de sapato..." (a gravidez tinha sido bem complicada e minha tia nasceu bem debilitada, se fosse hoje certamente teria ido parar numa UTI neonatal mas há mais de cinquenta anos acho que isso nem existia).
Eu já conhecia essa história de cor e salteado mas de repente ela contou um detalhe que eu desconhecia e foi algo que fazia um incrível e oportuno sentido naquele momento da minha vida: 

" - As enfermeiras vinham no quarto e me falavam para colocar ela no seio só a cada duas horas, e que não tinha importância se ela chorasse...que tinha que acostumar e era assim mesmo. Mas eu não dei ouvidos. Quando ela chorava eu ia lá e botava ela para mamar, ficava com ela no colo. quase todo o tempo. Em seguida ela começou a ganhar peso e quando voltei no hospital para ver o médico umas semanas depois ninguém acreditava que era o mesmo bebê, ela já tinha até dobrinhas..."

E isso foi há mais de cinquenta anos.

Há mais de cinquenta anos deram para minha avó um conselho que eu também ignorei (ter horário rígido para mamar e deixar chorar - e o pior que ainda hoje há quem defenda isso). E há mais de cinquenta anos atrás minha vó ouviu a voz do seu próprio coração e fez o que sentia ser melhor e acertou. A criança debilitada que por pouco não ficou no hospital se recuperou rápido, com saúde porque a mãe dela ousou ir contra as (estúpidas) 'regras' que existiam ou que queriam que ela acreditasse que existiam. 

E sem se dar conta, minha avó foi a primeira pessoa que me incentivou na amamentação em livre demanda, e cada vez que lembro disso fico com lágrimas nos olhos de admiração e gratidão. 
Para ela pode ter sido só mais uma lembrança da juventude que ela dividiu, mas para mim foi uma lição de vida, um incentivo, um exemplo prá lá de positivo.
As pessoas hoje em dia se tornaram tão fechadas em torno de si e das coisas que buscam freneticamente obter que acabaram perdendo grande parte da beleza da troca de experiências entre as gerações. Que pena! 

E podem passar mais cinquenta anos que vou sempre lembrar do melhor conselho que ouvi na minha estréia nesse mundo maluco que é a maternidade...e podem ter certeza que assim como a minha avó eu vou passá-lo adiante.

Ps: E SIM, sou completamente favorável à amamentação e colo em livre demanda!!!!


*foto: arquivo pessoal

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ah que saudades dos passeios de moto e a brisa fresca do verão...

Sair bem à vontade, despreocupada com as amigas...


Agora é casaco, manta e luva.
Acordar cedo e ver o termômetro marcar 5°C.


'É o meu Rio Grande do Sul, céu, sol (nem sempre), sul...'

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O importante é o bom humor...

E isso até que a Alice tem de sobra!





quinta-feira, 1 de julho de 2010

Você é mãe...e saiba que não está sozinha!


Está rolando no meio bloguístico uma campanha linda, cheia de sensibilidade e conteúdo. Quando assisti a apresentação e vi as fotos, me identifiquei tanto que cheguei à ficar emocionada. E principalmente senti que não estou sozinha. 

Espalhadas por todos os lugares possíveis existem milhares de mulheres que se sentem como eu...como nós. 
Mulheres que se cobram (ainda que de forma inconsciente) por não serem simplesmente perfeitas. Que se cobram por não fazer melhor, mesmo sabendo que estão dando 'o seu' melhor. Mulheres infinitamente humanas, que sentem dor, choram, aguentam pressões no trabalho (e sofrem por estar longe dos filhos) ou trabalham cuidando da casa (o que não é moleza!) e geralmente são marginalizadas ou rotuladas de "mulheres do lar". Que sentem medo de adoecer e não cuidar direito da família, que muitas (para não falar em quase todas) as situações se colocam em segundo plano, que dariam a vida sem piscar ou pensar duas vezes por aquela(s) criaturinha(s) que mais ama no mundo.

Mulheres que questionam profundamente seu papel na criação de outro ser, que se afligem pelo caos em que o mundo está virado. Que teimam em ter esperança. 

As mesmas que sentiram o bebê mechendo em sua barriga com todas as dores e delícias de uma gravidez ou que pariram seus filhos com o coração, sentindo todas as dores e delícias de uma (ás vezes longa) espera para poder acolher uma criança em sua alma com todo o seu amor.

Mulheres que não sabem mais o que é dormir uma noite inteiramente longa, tomar um banho deliciosamente demorado e ás vezes nem se lembram como é ficar despreocupa lendo um livro ou simplesmente fazendo 'nada'. E ainda assim se sentem as mais abençoadas das criaturas.


Essas mesmas mulheres que querem sair para a rua, ver gente e ás vezes (sim, porquê não?) voltar ao seu trabalho...mas ao mesmo tempo querem ficar perto, muito junto dos filhos para não correr o risco de perder nenhum segundo do crescimento deles. E não são compreendidas em sua contradição.

Elas que apesar de fazerem tudo isso, ainda sentem que não é o suficiente e ficam angustiadas, noites a fio, muitas vezes sem dividir esse sentimento nem com seus companheiros ou amigas. 
Mulheres que muitas vezes não são valorizadas e consequentemente acabam acreditando nisso, que não possuem assim tanta importância.

Porque todas essas mulheres incríveis e maravilhosas, independente do que estiver escrito em sua certidão de nascimento, atendem pelo mesmo nome: MÃE.

Assistam o slide show, acessem o site do Grupo Cria, assinem o manifesto. 

Eu bato no peito e digo, sim, com muito orgulho: sou mãe e  esse é com certeza o grande papel da minha vida. 

O resto antes disso foi um ensaio. 

Sem desmerecer todo o resto, afinal sou multifacetada como todo ser humano (todos somos uma fonte infinita de possibilidades) mas o meu grande 'despertar' foi sem dúvida a maternidade. Nada que eu tenha vivido ou experimentado antes disso me ensinou tanto - sobre a vida e eu mesma - em tão pouco tempo. E nada poderá seguir me ensinando assim até o meu último dia.

 É isso...

...comentários, agradecimentos & selinho

Gente, primeiro quero agradecer muito os comentários no post do sling. Sério! Fico muito - mas muito - escandalosamente feliz quando tenho um retorno tão bacana das coisas que escrevo. Se não fosse por vocês esse blog não faria/teria muito sentido.
 
Não tenho comparecido na nossa blogesfera tanto quanto gostaria mas ainda estou me adaptando à nova rotina de mãe-trabalhadora-multi tarefas.

Um super obrigada também para a  Andrea, do 'Luiza não larga a chupeta', que mandou esse selinho:



De acordo com as regras preciso indicar 5 blogs, então lá vai:

terça-feira, 29 de junho de 2010

Eu slingo, ela slinga...nós slingamos!

                                                  
 Quando eu me descobri grávida, uma das primeiras coisas que desejei muito em termos de enxoval foi um sling. Não me lembro ao certo a primeira vez que vi um, possivelmente tenha sido pela web mesmo. 
Enchi horrores o saco da minha mãe que tratou de garimpar um belíssimo sling de argolas (ring) lilás para mim. 

Eu não fazia  a menor ideia que existiam mais de um modelo, nem sabia muito bem como se usava (ai...falei).
Para ser bem sincera, todo o universo materno-bebezístico era um mistério para mim, nunca fui muito chegada nas brincadeiras de mamãe ou casinha.  Minhas brincadeiras preferidas eram mesmo com as bonequinhas de papel ou a Barbie, e sempre no estilo 'sou adulta-e dona do meu próprio negócio-e moro sozinha-não tenho filho'.Juro. 

Mas voltando ao sling.... 

Lembro que o sling era lindão, e vinha com um manual de explicações meio fraquinho (muito tempo depois descobri que o lance é procurar tutorial na web, hehehe). A pessoa que fabricava advertiu minha mãe que era preciso treinar, de preferência com um saco de arroz de 5kg, coisa que obviamente eu não fiz.
Então a Alice nasceu e depois do choque inicial e da pseudo-adaptação do meu corpo esmigalhado pelo cansaço à nossa nova rotina, eu tentei colocar a minha fofinha no dito sling, ela deveria ter um mês e meio. 

E aí? 

E aí que foi horrível. Ela chorou muito, mas eu disse MUITO. Se contorcia, ficava claramente desconfortável e eu me atrapalhava mais ainda. Para completar o sling era enorme e bem largo, sobrava pano para tudo que é lado. Tentei muitas vezes, em dias variados e não rolou...Acabou que eu troquei ele sem usar num brechó.
Mas é claroooo que não me dei por vencida. E lá fui eu realmente pesquisar sobre o assunto (o que deveria ter feito desde o início). 
Decidi que queria um pouch sling, acabei encomendando de uma moça que fabricava sob medida. Custei um pouco para adaptar a Alice, que nessa altura estava com três meses, mas a coisa fluiu. Ela começou a AMAR andar pendurada!!!! Logo estava passeando com ela pela cidade e o sling não saia nunca da bolsa. Não era a coisa mais confortável do mundo mas dava para encarar e ser feliz (apesar de sentir um pouco de dor nas costas depois que usava). Tempos depois descobri que estava usando um sling um pouco grande para meu tamanho (sim, eu medi errado na hora de enviar o pedido para a fabricante...sling 1 x 0 Roberta). 
Um belo dia nas minhas andanças baby-brecholentas encontrei um pouch sling bege, bem como eu queria de uma marca que sou muito fã. Precinho convidativo e tcharam... adquirido! Aí a coisa ficou boa mesmo! Era chegar em qualquer lugar e pronto, lá ia a Alice para o sling...nunca pensei que fosse uma coisa que chamasse tanto a atenção das pessoas. Perdi a conta das vezes que me pararam no supermercado ou no shoping, ou mesmo em um parque para perguntar o que tinha ali dentro quando ela estava dormindo (o que fazia surgir muitas respostas no mínimo impublicáveis) ou simplesmente para olhar de perto.
Ah, e é claro...as clássicas perguntas (estúpidas): "- Mas ela não está sufocada?", " - Mas a coluna não está toda torta?", " - Ai, isso aí é bom, heim...será que ela gosta?".  A resposta variava conforme o meu estado de espírito no dia. Teve uma vez que perguntaram num elevador se não tinha perigo de amassar o bebê e eu respondi que estava testando e ainda não sabia ao certo. E fora tantas outras barbaridades ditas pela mais pura ignorância das pessoas (muitas vezes sem maldade, só vontade de se meter mesmo). 
Afinal, se a guriazinha era toda sorrisos ou dormia um sono gostoso no sling é óbvio que ela estava  gostando, né?  (ai ai, rsrsrsrs).

E preciso dizer que o sling foi muiiiiito útil. Ficava direto com ela no maior soninho, enquanto eu digitava (com as duas mãos, oba!) em frente ao computador. Até no banheiro já fui com ela no sling uma vez que estávamos fora de casa (calma gente, foi só xixi, rsrsrs).
Me arrependo de não ter slingado mais, isso sim! É muito bom. 

No início desse ano, com a Alice já bem crescida o pouch começou a ficar bem ruim para usar com ela dormindo (impossível na real), então decidi que era hora de tentar de novo o ring sling. E por acaso dei de cara com um que foi amor à primeira vista no mesmo baby-brechó que volta e meia eu dou uma passada (o sling é esse da foto, rosa de bolinhas brancas), com argolas de nylon, fabricante super conhecido. E usei muito, o verão inteiro! Mais recentemente comprei outro pouch que uso com a Alice na posição barriga com barriga e é um alívio nos momentos que estou com ela na rua e PRECISO usar os dois braços. 
Mas é preciso que eu dê a minha opinião de maneira completa.
Explico: eu (opinião super- hiper- maxi-ultra pessoal, tá?) particularmente acho que o sling não substitui o carrinho no enxoval do baby. Sei que muita gente vai me atirar fraldas sujas mas é isso que penso.
Usar sling é uma delícia, isso é indiscutível, mas eu acho impraticável usar o tempo todo sem descanso. Por mais que a gente alterne o ombro onde ele fica apoiado, por mais que se use corretamente, ele pesa sim, em um lado mais que o outro. E dizer que isso não é verdade é no mínimo uma certa falta de senso (afinal o peso fica concentrado em apenas um ombro, no caso do ring e do pouch). 
Já li depoimentos de mães que exaltam o uso do sling e afirmam que o carrinho é dispensável. Até por aí...né? 
Se a mãe em questão tem em casa um bebê petit ou mais estilo mignon eu acredito. Mas se o bebê for como a Alice, assim...reforçadinha (nasceu com 4kg), não tem como SÓ usar sling. Também acho errado só usar carrinho e privar o filhote de um contato assim... mais físico, porém cada coisa em seu momento, né? E afirmar que o carrinho é um ítem dispensável só porque existe o sling me soa muito radical, e confesso que sou meio avessa à radicalismos. 

Mas o que posso tirar dessa experiência deliciosa é que vale muito a pena sim, investir em um bom sling. Mas eu disse BOM, o que significa qualidade (então esqueçam os muito baratinhos). 

Tem muito sling porcaria sendo vendido por aí, e isso me dá a maior raiva...Como alguém tem coragem de vender uma coisa de má qualidade para mães de boa fé?

Gente, além de muita sacanagem isso é um perigo! 

Isso sem falar nos carregadores de bebê das 'famosas' que não são sling nem de longe (e esse foi até proibido em alguns países).  Carregador de bebê para ser chamado de 'sling' precisa ser ergonômico, ou seja: precisa necessariamente acompanhar o formato da curvatura da coluna do bebê e ser confortável para ele.
E tem ainda a questão do tecido em que o sling é confeccionado. Tem que ser um tecido com uma certa firmeza. Tem um sling sendo vendido em diversas lojas de bebês aqui em Porto Alegre que é confeccionado num tecido meio molengo, parece uma malha sintética. Ele é muito ruim porque cede, fica todo mole e ainda é quente para caramba. Tenho amigas que usaram e detestaram, e eu mesma quase comprei um desses porque uma vendedora que não entendia nadinha da coisa ficou tentando me empurrar um a todo custo. Todos os produtos dessa marca são bons (tenho uma almofada de amamentação e diversas capas de travesseiro) mas o sling deixa muito a desejar.

No blog  'Sling Seguro' tem todo o beabá do bom sling, qualquer coisa que eu possa falar seria pouco perto das informações que vocês encontram ali. Eu poderia seguir descrevendo e enumerando os diversos modelos existentes no mercado mas seria redundante...o blog 'Sling Seguro' tem tudo o que qualquer mamãe de primeira, segunda ou décima viagem precida saber para escolher com segurança.

Ali na barra de blogs e links também tem alguns fabricantes que eu recomendo sem piscar! Pode ir sem medo!

E sabem, recentemente ando namorando um wrap sling. Uma amiga tem um e carrega um lindo bebezão (mais novo que a Alice, é verdade).
Eu continuo usando o meu pouch e o ring mas o wrap parece ser tão confortável...estou pensando seriamente...(juro que volto aqui e conto tudinho). E andei lendo que eles podem ser usados por bebês maiores...hummm, que cor será que eu escolho? Rsrsrsrsrs

E vocês, já slingaram hoje?


*foto: Alice amando o sling, em março de 2010.