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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Você é mãe...e saiba que não está sozinha!


Está rolando no meio bloguístico uma campanha linda, cheia de sensibilidade e conteúdo. Quando assisti a apresentação e vi as fotos, me identifiquei tanto que cheguei à ficar emocionada. E principalmente senti que não estou sozinha. 

Espalhadas por todos os lugares possíveis existem milhares de mulheres que se sentem como eu...como nós. 
Mulheres que se cobram (ainda que de forma inconsciente) por não serem simplesmente perfeitas. Que se cobram por não fazer melhor, mesmo sabendo que estão dando 'o seu' melhor. Mulheres infinitamente humanas, que sentem dor, choram, aguentam pressões no trabalho (e sofrem por estar longe dos filhos) ou trabalham cuidando da casa (o que não é moleza!) e geralmente são marginalizadas ou rotuladas de "mulheres do lar". Que sentem medo de adoecer e não cuidar direito da família, que muitas (para não falar em quase todas) as situações se colocam em segundo plano, que dariam a vida sem piscar ou pensar duas vezes por aquela(s) criaturinha(s) que mais ama no mundo.

Mulheres que questionam profundamente seu papel na criação de outro ser, que se afligem pelo caos em que o mundo está virado. Que teimam em ter esperança. 

As mesmas que sentiram o bebê mechendo em sua barriga com todas as dores e delícias de uma gravidez ou que pariram seus filhos com o coração, sentindo todas as dores e delícias de uma (ás vezes longa) espera para poder acolher uma criança em sua alma com todo o seu amor.

Mulheres que não sabem mais o que é dormir uma noite inteiramente longa, tomar um banho deliciosamente demorado e ás vezes nem se lembram como é ficar despreocupa lendo um livro ou simplesmente fazendo 'nada'. E ainda assim se sentem as mais abençoadas das criaturas.


Essas mesmas mulheres que querem sair para a rua, ver gente e ás vezes (sim, porquê não?) voltar ao seu trabalho...mas ao mesmo tempo querem ficar perto, muito junto dos filhos para não correr o risco de perder nenhum segundo do crescimento deles. E não são compreendidas em sua contradição.

Elas que apesar de fazerem tudo isso, ainda sentem que não é o suficiente e ficam angustiadas, noites a fio, muitas vezes sem dividir esse sentimento nem com seus companheiros ou amigas. 
Mulheres que muitas vezes não são valorizadas e consequentemente acabam acreditando nisso, que não possuem assim tanta importância.

Porque todas essas mulheres incríveis e maravilhosas, independente do que estiver escrito em sua certidão de nascimento, atendem pelo mesmo nome: MÃE.

Assistam o slide show, acessem o site do Grupo Cria, assinem o manifesto. 

Eu bato no peito e digo, sim, com muito orgulho: sou mãe e  esse é com certeza o grande papel da minha vida. 

O resto antes disso foi um ensaio. 

Sem desmerecer todo o resto, afinal sou multifacetada como todo ser humano (todos somos uma fonte infinita de possibilidades) mas o meu grande 'despertar' foi sem dúvida a maternidade. Nada que eu tenha vivido ou experimentado antes disso me ensinou tanto - sobre a vida e eu mesma - em tão pouco tempo. E nada poderá seguir me ensinando assim até o meu último dia.

 É isso...

13 comentários:

Andrea Bettiati disse...

to nessa amiga!!!! bjos!!!!!

lunaolargachupeta.blogspot.com

Carol Garcia disse...

manifesto lindo
assinadíssimo e apoiadíssimo.
bjo bjo
carol

Sarah disse...

Clap, clap, clap. Lindo texto Beta, nem tenho nada a acrescentar. Só que amei os trechos "E não são compreendidas em sua contradição" e "O resto antes disso foi um ensaio."
Ah, e já assinei o manifesto também.
um beijo!

LUA disse...

impossivel não apoiar!!!!


http://www.coisa-de-mae.blogspot.com

Mariana - viciados em colo disse...

estou me preparando para apoiar!

valeu pelo coment sobre o bisfenol...

beijoca!

Mariana - viciados em colo disse...

ah, posso linkar seu post sobre sling lá na minha barra lateral?

beijoca!

Beta disse...

Oi Mari, pode linkar sim!
Bj

E é isso api gurias, vamos apoiar! Orgulho pela maternidade!!!!
Bj em todas

Mariana - viciados em colo disse...

beta,
tem selo pra vc lá viciados em colo.
abraços...

Anônimo disse...

Oii Roberta, amei sei post!! Lindo, simples, profundo e verdadeiro!!

Coisas q só uma mãezona poderia escrever ;-)

Adoro seu blog, acompanho sempre!!

Mil bjos congelados (ai q droga esse frio aqui né...),
Eloise, mãe da Betina.

Beta disse...

Obrigada, obrigada e obrigada, de coração (de manteiga derretida!).
Bjo

Cássia disse...

Gostei da postagem. E gostei principalmente deste texto seu e de seu blog. Que texto lindo, me identifiquei muito com ele. Também considero que minha vida de verdade só começou depois da maternidade. Beijos. Cássia

Cássia disse...

Voltei para acrescentar que você escreve muito bem, de forma muito agradável, e que o nome do seu blog é muito divertido. E ainda, lendo seu blog e vendo a campanha, confirmei a impressão de que nós mães somos as grandes responsáveis pela construçao de um mundo melhor. Sim, mães do mundo, uni-vos! Precisamos de mais e mais campanhas como essa.

Beta disse...

Pois é Cássia, e somos mesmo...o mundo precisa de gente legal, e somos nós que vamos cuidar para que isso aconteça.
E muito, muito obrigada! Volte sempre!

Aliás, obrigada á todas vocês gurias, não imaginam a falta que sinto de ficar o tempo todo conectada em vocês.
Bjoooooooooo