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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia mundial pela prevenção da violência doméstica contra crianças e adolescentes - blogagem coletiva


Porque bater em criança é covardia, simples assim. Porque reeditar modelos negativos da própria infância é errado, simples assim. E porque muitas vezes crianças e adolescentes tiram a gente do sério (e como!) mas NADA, eu disse NADA justifica um ato de violência. 

Vale a leitura do post da Mari, do Viciados em colo e da outra Mari, do Diário da Mariana. Quando abri o link que ela indica senti muita vontade de chorar. 

 Isso tem que parar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um curativo pequeninho, uma história comprida.


Já tem uns meses que entraram em contato comigo sobre uma campanha publicitária do band-aid. O Bruno, da Midia Digital me explicou que alguns blogs com temática "materna" foram escolhidos para receber scrapbooks personalizados e personalizáveis.  Valeu Bruno!!!
 Semana passada o pacote chegou, mas com toda a função da mão engessada acabei deixando para contar agora.
O livro é super fofo, com o nome da família na frente e páginas e páginas de adesivos para customizar o tradicional álbuns de fotografias (hoje em dia quase ninguém faz mas eu adoro montar álbuns & murais de fotos). 
 Quando penso num band-aid, impossível não lembrar da minha avó Helena...Ela foi a primeira pessoa que me ensinou como e para que servia aquele curativo tão pequeninho. Minha avó nunca foi muito amiga das panelas & utensílios de cozinha, vira e mexe vivia se cortando ou arranhando...e aí, dá-lhe um band-aidzinho. Anos depois descobri que eles são muito úteis para as bolhas nos pés (mulher tem mania de escolher sapato só porque é bonito, né? Se for uma promoção então...).  
 E mais recentemente descobri outra função para o meu velho conhecido. Tenho uma amiga super criativa que adora os curativos com desenhos. Ela sempre carrega um na bolsa e falou que se a unha lascar/quebrar ou o esmalte estragar num momento pra lá de impróprio, não tem erro: toca o curativo no dedo e faz charme com dedinho "machucado". Eu dei muitas risadas mas reconheço que a ideia é muito boa. 



Ps: tentei fazer fotos melhores mas o Skipper não deixou...rapazinho, ops...digo... pinguinzinho abusado, né? 


sábado, 13 de novembro de 2010

Agora tenho certeza: eu vi um gatinho!

A Isis aproveitando um momento de distração de todos na casa...


Ps: a mão já está sem gesso (ainda dói), fiz uma ressonância magnética e semana que vem tenho consulta para interpretar o exame...ai ai.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Apuros de mãe ou a vida cotidiana...

 
*****ATENÇÃO:  Se você ainda não viu o filme e NÃO quer saber o final, pare agora de ler esse post!  Quer continuar lendo? Vai em frente mas depois não diga que não avisei...


Esses dias por acaso assisti um filme. Não é lançamento e a maioria de vocês talvez já tenha assistido. Confesso que não sou muito adepta dos filmes com a temática familiar (afinal esse filme a gente vê em casa, todos os dias -  literalmente). Mas como já tinha lido uma crítica ou outra e o filme era com uma das minhas atrizes preferidas (Uma Thurman) resolvi arriscar.
O filme é "Motherhood" (aqui recebeu o título "Uma mãe em apuros").
A história se passa em Manhattan e mostra um dia (a)típico da vida de Eliza Welch, mãe de dois filhos, escritora e - vejam só! - blogueira. Além de dar conta de todos os afazeres domésticos clássicos ela corre contra o tempo preparando sozinha a festa de aniversário de 6 anos da filha, com o filho pequeno (que está começando a caminhar) a tiracolo.
É claro que ela se depara com uma série de contratempos, tipo lutar por uma vaga no estacionamento, socializar com outras mães no playground e resolver uma encrenca após postar uma confissão de sua melhor amiga em seu blog. E além de tudo isso, decide entrar em um concurso promovido por uma revista onde ela precisa escrever uma redação de 500 palavras sobre o que a maternidade representa para ela (e enviar no mesmo dia porque, obviamente, é o último prazo). E sem ajuda de empregada, faxineira ou babá - se virando sozinha já que em um certo momento o marido some e está sem celular.

 Confesso que de início não simpatizei nem um pouco com a personagem central, Eliza Welch, comecei achando ela chata, muito chata...

É bem verdade que a relação da Eliza com a melhor amiga - com passagens politicamente incorretas porém previsíveis - torna o início do filme um pouco mais interessante, mas ainda assim eu continuava sentindo uma certa má vontade em assistir o filme...
A cena da pracinha, conversando com outra mãe, (caricata total) apesar de super clichê é até engraçada (ilustra bem o exagero que as pessoas ás vezes cometem quando levam tudo ao pé da letra...).
 A sequência dela indo buscar as coisas para a festa da filha de bicicleta, porque seu carro foi rebocado, me fez rir bastante (hohoho, como sou má!). Mas quando ela chega em casa - no último andar de um prédio sem elevador - e precisa subir aquele monte de sacolas sozinha (o marido tinha saído com o filho mais novo)  comecei a ficar solidária com ela.  Lá pelas tantas ela recebe ajuda do rapaz do correio e eles acabam conversando enquanto enchem os balões da festa.
 Na minha opinião, essa parte vale o filme todo pela reflexão do significado. Por alguns momentos, trocando ideias com um estranho ela relembra a sua própria vida e quem era antes da maternidade.
 Foi  aí que percebi que ela não era  uma chata...era apenas uma mulher que se tornou mãe em tempo integral por opção. Uma mulher que tinha uma vida independente e agitada, vivia arrumada, lia muito e tinha uma produção textual grande e de repente se viu mergulhada em todo um universo materno-infantil sem pensar muito em si mesma (soa familiar para alguém?). 
 A Eliza ainda encontra tempo para dar uma surtada rápida por causa de uma coisa que o marido fala de um texto que ela escreveu (típica falha na comunicação verbal de casal, saca?) e simplesmente resolve sair dirigindo, largar tudo...simples assim (será?). Até que discutindo com ele por telefone ela escuta o filho mais novo engasgando e volta correndo. Lendo agora sei que parece uma coisa idiota de uma mulher histérica mas achei essa parte do filme muito emblemática. Traduz bem a questão central da história que (para mim) é: a vida muda para sempre depois de ter um filho. Você muda para sempre de uma forma irreversível. E sim, é normal sentir saudades de si mesma (saudades daquela pessoa que você era antes de ser mãe) e ainda assim não trocar por nada essa nova vida cheia de fraldas, músicas infantis e brinquedos espalhados pela casa.
 Também cabe destacar a D.R. que ela tem com o marido pós-surto. Passei o filme inteiro achando ele um babaca, alienado e aparentemente egoísta. Mas durante a conversa ele expõe o seu lado da história, medos e incertezas...e acabei achando que ele não é tão mau assim. O que se vê são duas pessoas que fizeram sacrifícios e concessões, cada um na sua medida. E no final do filme a gente descobre a razão dele ter sumido (não vou contar, há há há) e aí, puxa vida, fiquei com vontade de dar um abraço no cara!  
O filme terminou comigo torcendo  para que a Eliza ganhasse o tal concurso (o texto fofo que ela escreve sentada na escada do seu prédio enquanto rola a festa da filha no apartamento fez meu coração de manteiga amolecer mais um pouquinho). 
Um filminho para ver sem grandes espectativas (provavelmente maridos, namorados e amigas sem filhos não vão curtir, hehehe), mas com uma mensagem interessante.  

Ah... e descobri o que me causava tanto incômodo no começo do filme e quase me fez desligar a televisão ...
O negócio é que a Eliza tem muitas semelhanças comigo, amigas minhas...com todas nós. Algumas passagens da vida dela poderiam ser a minha vida...ou a de vocês. E na maioria das vezes, quando tenho um tempinho para assistir um filme inteiro (coisa rara), cenas da vida cotidiana não são a minha primeira opção de diversão. Tenho certeza que, assim como eu, a maioria das mães nem sempre acha a vida um mar de rosas... Mas... ainda bem que não é, né? 
Afinal, se no mar só tivesse rosas íamos perder toda a beleza do estouro das ondas e o colorido dos peixes, algas e corais... 
Então seguimos nossa aventura diária, surfando  nessa deliciosamente bagunçada "tal maternidade".


 Isso me lembra uma frase que eu adoro (e não lembro onde li): "Padecer no paraíso? Que nada!!!! Ser mãe é se divertir e ser feliz no caos..."

Pois é...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A mão continua engessada...



E segunda-feira fui toda faceira achando que ia tirar a #@%&** do gesso e...trocaram por outro, MAIOR, com mais poder de imobilização.

 Vamos ver amanhã o que diz o especialista. E por aqui tá bem chatinho para escrever, usar o computador, trocar a Alice, dar banho...