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sábado, 29 de maio de 2010

O gato...


Há pouco mais de um ano atrás, o gato recepcionava com um grande sorriso quem chegava para conhecer a menina do país das maravilhas...





*foto: acervo pessoal.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Um ano...


Há um ano atrás eu me apaixonei.

Perdidamente.

De uma forma arrebatadora como nunca pensei ser possível. 

Há um ano atrás vivi a pior tarde e noite da minha vida, separada da minha nova paixão por razões alheias à nossa vontade. Enquanto ela dormia  na sua primeira hora de vida, embalada pelo pai, longe dali eu era monitorada por máquinas sob cuidados intensivos, na frieza de uma c.t.i.
Senti o coração arrebentado pela dor de estar longe dela e ainda hoje custo a entender os porquês do universo.  
Hoje faz um ano que me apaixono de novo todos os dias, cada dia mais um pouco, 365 vezes mais para ser exata. Amanhã serão 366.  
São 365 dias de um caos feliz e uma deliciosa bagunça que hoje eu chamo de 'vida'.

Um ano e apenas o início de uma caminhada que nunca terá fim porque mãe segue com o filho e olha por ele para sempre, de onde estiver.


Parabéns Alice, hoje você faz aniversário e quem ganha o presente (todos os dias) sou eu.




* foto:  Alice com 2 dias de vida, por Marcelo G. Ribeiro, o  Fotógrafo do Cotidiano

 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amanhã...

 
Amanhã faz um ano que a Alice veio aqui para o lado de fora da minha barriga.
Parece que foi ontem (clichêzão, mas fazer o quê né?).


 E nesses 364 dias só uma coisa retumba na minha cabeça: eles passaram rápido demais, muito mais rápido do que eu posso acompanhar. Foi assim, pisquei e ela está fazendo um aninho. Vou piscar de novo e ela estará com dezoito, pegando a chave de casa e (tomara) me dando um beijo antes de sair.

E continuo pensando em como seria bom parar o relógio do tempo, só um pouquinho, de vez em quando...



*imagem: Getty Images Brasil

terça-feira, 18 de maio de 2010

Uma cama para três...



Antes de ser mãe eu nunca tinha gasto muitos neurônios com o assunto 'cama compartilhada', até porque achava que já tinha uma opinião formada, definitivamente. 

Pois é, tinha...

 Acontece que quando eu era pequena detestava dormir com meus pais. Lembro de sentir a maior agonia quando precisava fazer isso por um ou outro motivo, não sei explicar a razão, só sei que não gostava. Lembro também de algumas vezes ter dormido com meus avós e a sensação de desagrado ficou muito viva na memória. E olha que eu amava ficar na casa deles mais que tudo na vida quando era pequena.
O fato é que eu nunca gostei de dormir junto com ninguém (coincidência ou não, com o maridão eu adorei dividir o travesseiro desde a primeira vez que isso aconteceu, mas foi SÓ com ele).  

 O tempo passou e quando a Alice nasceu eu tinha aquela noção a partir das minhas sensações da infância, reforçadas por aquele velho papinho que diz que "criança que dorme com os pais fica mal acostumada" e por aí vai.  Tinha uma resistência fortíssima à ideia de colocar sequer o berço em nosso quarto, tanto que fiz questão de colocar uma cama no quarto dela para que eu pudesse ficar lá o tempo necessário - leia-se: até que ela dormisse sozinha. 

Sentia receio, confesso. Receio de quê?  Nem eu sei ao certo...mas achava que ela não ia querer nunca ir para o berço e depois para a sua própria cama. Além disso - atire a primeira fralda suja quem nunca sentiu -  aquele medinho meio lenda urbana de sufocar o bebê durante o sono me incomodava outro tanto. 
E então a Alice nasceu...e eu pensei que ia adoecer de cansaço e privação de sono. Nunca pensei que ficar sem dormir doesse, juro! E olha que eu estava bem acostumada a dormir pouco (antes de engravidar, é vero...) mas nada, eu disse NADA que eu tinha vivido até então se comparou à loucura daquele primeiro mês quando me vi totalmente sozinha com uma recém nascida num inverno medonho em plena histeria coletiva por causa da tal gripe H1N1 (o maridão voltou a trabalhar na sua rotina de horários imprevisíveis três dias depois de chegarmos do hospital de modo que era eu, a Alice e os gatos apenas... ).  Só para contextualizar,  eu cheguei num limite de exaustão e stress que nunca pensei que chegaria na vida. Tudo isso arrematado com o problema que tivemos na amamentação x falta de orientação do primeiro pediatra (que contei aqui, aqui e aqui), além do trauma do parto em si (mas isso é ouuuuutra história, juro que assim que me sentir pronta vocês serão as primeiras pessoas a lerem o relato). 

Cheguei num ponto de chorar de cansaço, estava quase(?!!?) entrando em desespero, juro. Eis que um belo dia o maridão dá a brilhante sugestão: "Por que não encostamos a nossa cama na parede e colocamos ela para dormir conosco?"

Naquela altura, a Alice tinha um mês e meio de vida e o que eu mais queria era descansar meu corpo mais  moido que pimenta em restaurante mexicano no nosso belo colchão queen-size, mesmo que fosse por uma hora ou duas. Enfim, topei na hora (mas cheia de receios, confesso). 

E querem saber?  

Foi a melhor coisa que fiz! Devia ter feito desde a primeira noite em casa. Naquela noite, pela primeira vez desde que tinha ido para o hospital ganhar a Alice, eu consegui dormir e acordar me sentindo menos pior melhor. Até ela dormiu visivelmente melhor (comprovado por fotos tiradas alheias à minha vontade - e nem adianta porque não irei publicar, never, hehehe).E para a amamentação foi super importante, acho que se não tivesse feito isso talvez não conseguisse manter a Alice mamando. Na época ela acordava em média a cada 2 horas para mamar.
 Óbvio que fizemos algumas várias adaptações para que tudo funcionasse direitinho. Coloquei uma espécie de protetor na parede feito com material emborrachado (folhas de E.V.A beeem fixadas, claro) para funcionar como protetor de berço, saca? Também usei uma almofada daquelas inclinadinhas (anti-refluxo) que deixava ela na mesma altura do meu travesseiro (que é bem alto). E, principalmente, nunca cobria a bebê com as nossas cobertas, ela tinha um saquinho de dormir só dela. 
Claro que deve ter sido infinitamente mais fácil para muitas outras pessoas (que certamente nem precisaram de tudo isso que eu precisei) mas vale lembrar sempre que estou falando baseada nas minhas experiências, sem a menor pretensão de ganhar o prêmio da verdade absoluta, né? (rsrsrs)

E assim fomos até ela estar com uns cinco meses. 
Tudo ia muito bem, mas o bebezinho começou a crescer...e a se remexer na cama. E o pai desse bebezinho é uma pessoa bem grande...e digamos que pai e filha possuem muitas semelhanças... Além do nariz, que é idêntico, eles dormem iguaizinhos, se remexendo muito. Já eu sou daquelas que deita e acorda na mesma posição (seguidamente com alguma parte do corpo assim, meio formigando). Estava ficando desconfortável  o nosso aranjo então comecei a pensar em passar a Alice para a caminha dela, coisa que já fazia nas sonecas diurnas. Depois de um feriadão que passamos na casa da minha sogra (lá a nossa cama é menor e tem um bercinho ao lado) chegamos em casa e segui no mesmo esquema. Coloquei a Alice para dormir na sua caminha e fiquei dormindo no quarto dela para que ela se sentisse segura (e eu também, ora!). Uma semana depois com tudo indo super bem resolvi ir para o meu quarto (que é colado no dela, literalmente a três passos) e desde então seguimos muito bem assim. 

E a cama compartilhada? Vai muito bem, obrigada. Depois da nossa experiência tive mais certeza que é bobagem nos apegarmos em ideias pré-concebidas e preconceitos. A Alice dorme na cama dela sim, mas dorme conosco também. 

Como assim? 

Quando ela ficava amoladinha (dente nascendo ou qq outra coisa), carente, resfriada ou algo que a deixasse fora do normal, dormíamos juntas num colchão no chão do quartinho dela (pois é, desmontei a 'cama auxiliar' e a Alice ganhou um quarto com mais espaço, sem aquele trambolho inútil). Mas isso foi umas três vezes porque agora, contrariando recomendações inclusive da pediatra dela (que eu adoro de paixão) ela vem para a nossa cama, e dorme no meinho. Geralmente rola para o lado do pai e fica colada nele a noite toda, coisa mais querida. Mas não temos uma regra para que isso aconteça, simplesmente deixamos rolar. A coisa toda foi acontecendo naturalmente e encontramos uma maneira que fica boa para nossa família, enfim...não existem fórmulas.
 A única coisa que é sagrada, se tornou praticamente um ritual e mesmo assim, foi rolando espontaneamente, é que todos os dias quando ela acorda (entre 6:00 e 7:00hs) o pai busca ela no berço para ficar em nossa cama. Ela mama e depois continuamos um soninho até a hora dele levantar. A melhor coisa do mundo é quando chega fim de semana, porque aí não temos hora para sair da cama...coisa boa!
Hoje tenho plena certeza que amo ficar na cama com meus amores, sem crise, sem atucanação com manuais que dizem 'faça assim ou faça assado', sem conselhos bobos martelando na cabeça e no meu caso, principalmente, sem me prender às minhas próprias vivências infantis. 

Para quem nunca experimentou, recomendo! Cada família acaba encontrando um arranjo que funcione, o importante é viver essa troca de carinho porque os filhos crescem rápido demais, o tempo passa correndo na nossa frente sem dar a mínima se aproveitamos o que ele nos trouxe ou não...

E tenho certeza que ninguém fica viciado/mal acostumado/dependente ou seja lá o que for só por dormir aconchegadinho(a) em quem ama, né? 


E pensando bem, quantas pessoas adultas você conhece que ainda dormem com os pais? (rsrsrsrsrs).


*imagem: Getty Images

domingo, 16 de maio de 2010

Ás vezes a vida é...

               ...uma caixinha de surpresas brinquedos!

Peço muitas desculpas por não estar postando coisas mais interessantes mas ...além de lidar com um resfriado chato (da pequena), estou correndo com os preparativos do primeiro aniversário da Alice, dia 25/05.
Até curso de decoração com balões eu fiz esses dias (ok, ok...módulo iniciante, mas tá valendo).
Hehehe.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Oba, selinho!

                         
                            


Ganhamos um selinho (eba!) da Gabriela Prado, do inspiradíssimo blog  'A mãe sou EU!!!!!' (adoro o nome e o sentido da frase, hehehe). Gabi, obrigada pelo selinho e pelos comentários, fico mega/ultra/maxi/big feliz quando vejo um retorno positivo das coisas que escrevo por aqui.

Buenas, seguindo a tradição, vamos mandar selinhos para outros companheiros de blogsfera, né?


Cegonhas - http://cegonhas.net/ (blog da querida Magali, mãe de outra Alice mega fofa. Dicas e mais dicas de coisas de bom gosto, clica lá!)

Cinematerna - http://cinematerna.blogspot.com/ (se você é mãe e ainda não conhece o projeto não imagina o que tá perdendo. Tá esperando o quê??? Corre lá guria!)

Pequeno guia prático para mães sem prática - http://pequenoguiapratico.blogspot.com/ (nem precisa comentar, mas o blog da Mariana -  que também é mãe de uma Alice -  é muito legal, vale conferir).

Segunda Versão - http://andreanunes.blogspot.com/ (não deixem de ler as dicas quentíssimas para quem vai para Rivera-Uruguai)

2Beauty -http://www.2beauty.com.br/blog/ (a Marina, minha conterrânea, além de escrever de uma forma super bem humorada dá dicas ótimas sobre maquiagem e afins. Posso dizer que só aprendi a usar certas coisas depois de virar leitora dela).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vruuuuuummm, vruuuum....

 




Acelera aí, mãe!!!!

domingo, 9 de maio de 2010

E nesse dia das mães, parabéns ao pai...

Eu sei que hoje é dia das mães, meu primeiro dia das mães. 

Não sou muito apegada à datas, confesso. Dia das mães é todo dia, é toda noite e toda hora. Afinal acredito plenamente que a maternidade é algo que se constrói diariamente, nos erros e nos acertos, no choro e no sorriso, no cansaço e na disposição. Mas sempre com muito amor. 

Nesse fim de semana, embalada pela alegria do meu primeiro dia das mães com a Alice aqui do lado de fora, li uma notícia que me emocionou demais. Admirei profundamente a coragem desse pai, que mesmo num momento de tragédia pessoal encontra forças para quebrar paradigmas e dar um dos mais lindos exemplos que já vi. 
Me senti pequena diante disso tudo porque muitas vezes achei que talvez não aguentasse as complicações e dificuldades próprias da maternidade (ainda mais de primeira viagem) e de repente vejo essa lição de amor e doação estampada nas páginas de um jornal que por acaso eu abri na casa da minha sogra.
Só posso desejar muita força e coragem, do fundo do meu coração,  para essse pai que agora é também uma MÃE, no sentido mais amplo da palavra.

Segue a matéria, publicada no jornal Zero Hora de 08.05.10:


"O comovente exemplo de um pai no Dia das Mães

Após perder a mulher no parto, funcionário público participa de Roda de Amamentação com a filha

Em uma homenagem ao Dia das Mães, foi o zelo de um pai com a filha recém-nascida que comoveu as participantes. 
O funcionário público João Carlos Pocharschi, 50 anos, ingressou em um universo feminino e participou ontem da Roda de Amamentação do Hospital Conceição, em Porto Alegre. É um esforço para garantir alimentação saudável à menina mesmo após perder a mulher.

A má notícia chegou em uma sexta-feira de abril deste ano. No dia 16, a mulher, Sirlei Francisca Machado, 43 anos, não resistiu ao parto da filha. Foi uma surpresa para toda família. Os exames mostravam uma gravidez tranquila até o sétimo mês, quando houve uma alteração. Ela sofreu uma eclampsia, uma doença perversa, que se caracteriza pela hipertensão e leva a gestante ao coma ou a ter convulsões.

Mas Pocharschi nem teve tempo de chorar a morte da pessoa com quem havia convivido nos últimos oito anos. Precisava se manter forte para superar o desafio que viria pela frente: cuidar da filha que acabara de nascer sem ter a mulher do lado. Para superar a batalha, buscar força nos céus.

– Foi terrível o que aconteceu. Mas Deus nos dá a força necessária, nos fortalece para enfrentar essa situação – afirma.

Batizada pelo pai com o mesmo nome da mãe, a menina Sirlei deixou os familiares apreensivos nas semanas seguintes. Sem peso suficiente, precisou ficar em uma incubadora. Nesta semana, mostrou vitalidade e já atingiu 2,5 quilos.

O vigor da filha animou Pocharschi a não desistir. Ontem, ele procurou a Roda de Amamentação. Ali, ofereceu o leite à menina por meio de uma mamadeira.

O cuidado do pai recebeu o apoio de todos os pediatras e especialistas. Nos primeiros meses de vida, não há melhor alimento. A coordenadora do Grupo de Incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo, Maria Lourdes Tagliapietra, explica que ele é essencial para o desenvolvimento do bebê.

– O leite materno é o melhor leite. Ele é exclusivo. Muitas mães acham que é difícil amamentar, e é. Mas ele é o melhor para os filhos – afirmou.

Mas não é só na preocupação com a alimentação de Sirlei que se percebe o zelo de Pocharschi. Na Roda de Amamentação, carregava a filha enrolada em um pano junto ao peito e a enchia de carinhos. É uma tentativa para compensar a ausência da mãe, um esforço que tem sido duro, ele admite:

– É um pouco difícil essa tarefa porque a minha mulher não está aqui. Por outro lado, essa menina é tudo. Tenho feito frequentemente esse contato. Abro a roupinha, coloco uma fralda no peito e a aproximo de mim. E ela fica ali, sentindo o calor que é importante para ela, pois imagina que ainda está dentro do útero.

O leite materno acelera a recuperação de Sirlei. A previsão é de que ela tenha alta hoje do hospital. Com a necessidade de voltar ao trabalho, em Cachoeirinha, na segunda-feira para garantir o sustento à filha, ele contará com a ajuda de uma vizinha, com quem a mulher compartilhava cada passo da gravidez. Mas, depois do abalo que passou em abril, não tem coragem para planejar os próximos meses.

– Nesses últimos dias, aprendi que a gente tem de viver o dia a dia. É preciso deixar as coisas acontecerem – diz."




*foto:Tadeu Vilani, extraída do site do jornal Zero Hora.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Coração de mãe...



...é do(a) filho(a), não adianta.

Antecipadamente quero desejar a todas vocês um super-feliz-lindo-perfumado-alegre dia das mães.

Para as que são mães de primeira, segunda, terceira...ou décima viagem! 
Para as que ainda não são mães mas já tem o coração pronto para isso...

Feliz nosso dia gurias!

 *E domingo tem mais...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Continuo...

...testando layouts. Não resisto!
Mas ainda não achei bem o que quero para a decoração da casa...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Corrente digital do bem...



Copiei esse post do Potencial Gestante, com a devida autorização, lógico.
Não tem como não ficar tocada, saúde de filho é um assunto que mexe demais com quem é mãe, pai, avó, avô...
Vamos nos unir nessa nuvem digital e fazer essa corrente do bem funcionar.
Pode copiar, divulgar, divulgar e divulgar de novo.

O post original:

"Gente, esse fofo aí da foto é o Theodoro, filho da Aline Bretas uma mamãe blogueira que acabei de conhecer na internet.
  O Theo está com 5 meses e há 2 vem enfrentando problemas de saúde. ele começou a perder apetite e emagrecer gravemente, chegando agora ao peso de 4,2kg.
A busca pelo diagnóstico foi longa e deixou como hipótese principal a má absorção intestinal, na qual o bebê não aproveita os nutrientes dos alimentos, perdendo peso gradativamente. nestes casos se indica leite especial, com as proteínas já quebradas pelas enzimas, facilitando a digestão e absorção. Este leite é o pregomin (custa entre 125 e 160 reais) ou alfaré (200 reais). A lata de 400g dura apenas 4 dias.
o que vem acontecendo e que nos últimos dias theo vem rejeitando o pregomin, apresentando muitos vômitos e perdendo ainda mais peso. precisa ser internado urgente para investigação diagnóstica e tratamento do quadro de desnutrição.Agora tentarão o neocate que é um leite em que a proteína já foi toda quebrada em aminoácidos, facilitando mais ainda a absorção. este leite custa 500 reais a lata.
Sabemos que o governo tem que fornecer, mas as coisas não são tão simples e deve demorar de 30 a 40 dias até que Theo receba o leite do governo, que só pode liberar 4 latas por mês (o que não chega nem à metade do necessário).



Por isto estamos pedindo ajuda, com doações de qualquer quantia para a família do Theo.
Podem ser feitas através do site vakinha.
  O único porém da vakinha é que o dinheiro demora 14 dias para ser liberado,  por isso, caso você tenha interesse, pode depositar diretamente na conta do pai do theo. eis os dados:
Leonardo Salomao Simoes
agência: 1200
conta corrente: 0027462-3
Bradesco
Não importa como nem quanto, mas que seja de coração.
Você também pode ajudar divulgando através do seu blog (pode copiar este post, se quiser), twitter, orkut, facebook, etc.
A Aline também deixou outros contatos à disposição, caso alguém queira encontrá-la:
celular: 27 9892-2201
orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8969193061260011366
twitter:  @alinebretas"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Adeus contador...

Fiz uma coisa estúpida e perdi o contador de acessos do blog, snif, snif.
Sim, eu sei que é só colocar outro... mas os dados guardados e os meus dois mil e poucos acessos registrados se foram. Algém sabe se posso recuperar esses dados??? Vou lançar uma campanha, "ajude uma semi-analfabeta digital a conquistar sua inclusão".
Fiquei chateada, por hora não vou colocar o contador de novo.
Também não encontro diversos elementos do layout das postagens desde que troquei de computador. Descobri o que houve...hehehe.
Snif, snif, snif.

A infância, a Lady Gaga e as coisas fora de contexto...



Esses dias recebi por mail um vídeo que me fez pensar. Acabei lendo sobre o assunto em alguns blogs (desculpem, não lembro ao certo em quantos porque acompanho muitos mesmo...). E fora as notícias em algumas publicações que deram um espaço desnecessário ao fato (na minha opinião).
O vídeo em questão é uma das apresentações da criança que ficou nacionalmente conhecida como "Lady Gaga Mirim" ou "Mini Lady Gaga".  Não queria nem postar o atalho para o link aqui no blog, mas achei necessário para contextualizar melhor o que vou dizer.
Não sei se de repente eu sou uma pessoa completamente exagerada ou se realmente isso é o tipo de coisa comlpetamente inadequada para uma criança de oito anos.

Sim!  Eu disse oito anos.

 Não sei vocês, mas eu quando tinha oito anos costumava brincar, colecionava bonequinhas e papel, amava ler gibis e livrinhos infantis (vivia enfiada na biblioteca da escola), ir na pracinha andar de balanço, ir ao cinema (era um acontecimento!), brincar com a minha gata...enfim, VIVER COMO UMA CRIANÇA.

Ah...a televisão. Sim, assistia televisão também, quem não assistiu? Adorava desenhos, Sítio do Pica Pau Amarelo (aquela música é a trilha da minha infância, amo a Emília). Tinha um programa chamado Pandorga (se eu não me engano) que eu amava de paixão. E tantos outros que agora não estou lembrando.

Mas isso é beeem diferente de dublar uma cantora personalidade famosa, e o escambau conhecida mais pela vulgaridade excêntrica (ou seria excêntrica vulgaridade?) do que pela, digamos assim...qualidade musical e contribuição significativa para a musicalidade mundial. E o mais impressionante chocante foi constatar que a mãe dessa menina acha isso lindo, sente a maior emoção e orgulho ao ver a cria ali, rebolando em rede nacional usando um figurino de gosto duvidoso. E quer saber mais? Para mim isso é erotização infantil, uma  coisa abominável (se por acaso tá achando exagero, eu pergunto: já viu as coreografias da tal Lady Gaga? Ok para adultos, mas veja bem...adultos, né?)

Nada contra quem gosta desse estilo de música (ou seja lá o que for) mas fico estarrecida ao ver esse tipo de coisa sendo avidamente consumida por crianças, especialmente com a conivência/apoio dos pais.

Até receber esse vídeo (e me dei ao trabalho de catar mais um no youtube) eu nunca tinha ouvido falar no assunto. Não assisto televisão, aqui em casa ainda não assinamos tv a cabo e (ainda bem) o sinal da tv aberta é muito ruim...de modo que a minha janela para o mundo é o computador. E eu jamais iria atrás desse tipo de conteúdo, só mesmo para escrever esse post...

Novamente questiono se não serei eu apenas uma pessoa naturalmente exagerada e cuidadosa e que depois de mergulhar fundo no mundo da maternidade ficou ainda  pior...mais exagerada, mais cuidadosa.

Para mim criança  é criança e principalmente: criança tem que ser criança. Para que apressar fases? O tempo passa de qualquer maneira (e muitas vezes rápido demais).

Agora me diz, tem coisa mais gostosa que a despreocupação pueril da infância? Tem coisa melhor que correr, brincar, brincar e brincar, curtir o máximo que der a inocência da vida? 

É claro que não sou desprovida de senso de realidade, sei que a grande maioria das crianças de sete, oito anos, dá um baile e duas voltas em nós, adultos de hoje. Sei também que essas mesmas crianças, se acaso receberem os estímulos corretos, serão seres anos luz à nossa frente.

Mas Lady Gaga mirim já fica bem fora de contexto, né?

E o pior é estar numa festa de aniversário infantil e ver a mãe de uma menininha falar cheia de entusiasmo: "Vai lá filha, imita aquela cantora...mostra como a guriazinha fez na tv..."

E aí? Digo o quê?

E vocês, o que acham? Estou exagerando?




imagem: banco de imagens do google.